terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Bolt - mais uma animação da Disney

Estou esperando uma folga na agenda para ir ao cinema ver o novo trabalho dos estúdios Disney em conjunto com a Pixar, enquanto isso, aqui vai um artigo sobre "Bolt" - as descobertas de um cão. (escrito por Tom Leão)

'Bolt', as descobertas de um cão

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As animações infantis estão cada vez menos... infantis. Embora “Bolt” (no original) até tenha os seus momentos ternura para os menores de 10 anos, ele joga mais para a galerinha teen e, de quebra, para os adultos, também (que são, aliás, os que levam os menores ao cinema). Agora, é tudo mais dinâmico e quase igual a um filme de verdade.
Por isso, qualidade de animação à parte (nada menos do que a excelência de sempre da Disney, sob a supervisão de John Lasseter, da Pixar), o filme em questão é uma aventura com muita ação, disfarçada de road movie (com um toque nacionalista), e com uma pitada de crítica ao sistema de Hollywood, mas sem pegar pesado.
A trama é sobre um cão da raça Husky que estrela uma famosa série de ação para a TV. Mas, para que tudo soe naturalista, Bolt é criado de modo a achar que tudo o que faz e vive é verdade. Ele realmente acha que é um cão com super poderes (na verdade, criado pela equipe de efeitos especiais). Até que, um dia, por conta de um acidente, se perde, vai parar longe dos estúdios e tem que enfrentar a vida real, sobre a qual ele não tem a menor idéia de como seja.

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Na sua jornada de volta para Los Angeles, é ajudado por uma gata que conheceu em Nova York (onde foi parar) e, enquanto cruza a América, conhece também um hamster que é fanático pela série de Bolt, e o ajuda como se este realmente fosse um super herói canino, confundindo ainda mais o cãozinho. No fim das contas, "Bolt" é um filme sobre descobertas, da vida e também do país/mundo em que se vive, que é mais fascinante do que o que passa na TV.
Ele também pode ser visto em 3D, o que amplia a diversão. Mas não faz disso o seu maior trunfo. Pode ser muito bem apreciado em cópias normais, já que seu roteiro não fica à mercê dos truques tridimensionais, como ficava a animação Disney-3D anterior, a fraca “A família do futuro”. Aliás, é até melhor assistir à cópia normal em versão original (ainda que a dublagem da gata Mittens por Maria Clara Gueiros seja muito boa), porque o cão Bolt tem a voz de John Travolta, um bônus à parte. Seja como for, a diversão está garantida, porque o filme é bacaninha.

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