segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Frase de Mr. Darcy para Elizabeth

You must allow me to tell you how ardently I admire and love you."

(E aqui vai a frase inteira: "In vain have I struggled. It will not do. My feelings will not be repressed. You must allow me to tell you how ardently I admire and love you." – com a tradução: “Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente”)

Texto encontrado em um blog prá lá de legal chamado”lebalmasque.blogspot.com”

Eu mereço um Mr. Darcy


Jane Austen viveu no fim do século 18, início do 19, no interior da Inglaterra. Foi uma típica mocinha casadoira, mas nunca se casou. Chegou a ser noiva de um rapaz mais novo, porém, mudou de idéia rapidinho. Teve uma existência recatada, protegida e morreu virgem, aos 41 anos.
Ainda assim, Miss Austen entendia melhor sobre relacionamentos do que muita mulher moderna do século 21.
Autora de seis romances, a inglesinha era inteligente e sagaz, e transportou essas caracterí­sticas para suas heroínas. Pegue, por exemplo, a minha favorita, Elizabeth Bennet. A protagonista de Orgulho e Preconceito é feminista na dose certa. Não se intimida, expõe suas opiniões. É contra casamento arranjado, mas também não se rasteja pelo amor de um homem.
Que o diga Mr. Darcy. Ah...Mr. Darcy! Assim como Lizzie, no começo o detestamos. No final estamos completamente apaixonadas.
Mr. Darcy é sério, caladão. Beira o tímido. E tem uma cara de tédio...
Consegue imaginar such a British gentleman contando uma piadinha infame? Nem eu.
E discursando: "O problema não é você, honey, sou eu, não estou preparado". Nunca!
Darcy sabe elogiar sem ser um sedutor barato. Erra, admite e conserta. É íntegro, viril e educado. E, ainda por cima, tem sideburns!
Já me peguei, mais de uma vez, querendo que o mundo não tivesse mudado tanto nos últimos 200 anos. Obviamente detestaria os casamentos e amizades por conveniência, a vida ociosa, os rígidos padrões de comportamento impostos pela sociedade hipócrita. Mas, em compensação, existiriam mais cavalheiros à moda antiga, para quem os significados de respeito, responsabilidade e caráter fariam algum sentido. Medo de compromisso? Esse conceito não existiria no inglês/português deles. Sumir no dia seguinte? Pois bem. Queria ver. Ia famí­lia, milícia e a paróquia toda atrás!
Pronto. É isso. Está lançada a minha campanha pela volta dos Mr. Darcys à moda.
PS. Se você ainda tem dúvidas que o cara é tudo isso mesmo, corra ao cinema. A bela adaptação cinematográfica de Orgulho e Preconceito ainda está em cartaz. Se preferir, busque o livro. Há também a minissérie produzida pela BBC, com Colin Firth, o eterno Darcy, no papel.