segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

No meio do ano Os Smurfs desembarcam outra vez entre nós. Diversão garantida para pequenos e grandinhos com alma de criança! Quanto a mim, continuo torcendo “horrores” para que o povinho azul consiga mais uma vez escapar do malvado feiticeiro Gargamel e seu gato cruel…

Tenho lido o blog do Washington Dourado, através do qual tenho me mantido informada do que anda acontecendo na educação do DF. Postei o texto abaixo como comentário a um texto do Washington Dourado que falava sobre as novidades na Secretaria de Educação. Estou esperando ansiosa que o Washington Dourado escreva alguma coisa sobre minhas dúvidas quanto ao prometido PLANO DE SAUDE dos professores…

Washington,

Conheci seu blog através do meu filho, que é professor de Geografia (ainda temporário, infelizmente) da Secretaria de Educação. Sou professora aposentada de Educação Artística, também da Secretaria de Educação. Comecei a trabalhar ainda na FEDF, nos idos de l985... Depois de aposentada, fiz faculdade de Letras na ESPAM de Sobradinho e pretendo ainda dar algumas aulas na SE como temporária, para economizar dinheiro para poder passar algum tempo viajando pela Europa. Outro sonho meu é fazer um mestrado na UnB, especificamente sobre Literatura Portuguesa, e mais especificamente ainda na Literatura Portuguesa de Fernando Pessoa... Mas uma coisa tem me atrapalhado: o fato de os professores da Secretaria de Educação não terem um Plano de Saúde, o que me obriga a pagar a quantia de R$850,00 por um Plano de Saúde da BB Sulamerica! Quando foi divulgado que os professores teriam seu Plano de Saúde eu fiquei felicíssima, logo imaginando que talvez eu conseguisse pagar uma quantia menos exorbitante, o que infelizmente ainda não aconteceu, dizem que pelos desmandos do governador Arruda... Votei então no Agnelo, um pouco por ter mania de votar no PT, outro tanto influenciada pela esperança de que ele cumprisse a promessa feita em campanha, quando de sua visita ao sindicato, de que uma das coisas que ele se comprometia a fazer seria “Implantar o plano de saúde dos servidores e tornar realidade o programa habitacional da categoria.” Sendo assim, Washington, cá estou eu, acreditando e esperando... Meu filho me diz que se tal plano de saúde sair será no final da gestão do Agnelo, quando ele estiver em campanha para se reeleger... E aí, Washington, afinal, quem tem razão? Eu ou meu filho?...

domingo, 26 de dezembro de 2010

Homenagem a todos os meus amigos e amigas!!!

 Frase: 5

Muito bom o artigo do Senhor Wladimir Safatle sobre EDUCAÇÃO, que encontrei no site www.cartacapital.com.br

Paradoxo nativo

Vladimir Safatle 22 de dezembro de 2010 às 16:15h

Fala-se muito no ensino para dar a falsa impressão à maioria dos brasileiros de que os problemas são profundamente complexos. Por Vladimir Safatle. Silvia Zamboni/Folhapress

O Brasil é um país peculiar. Talvez não haja uma nação no mundo onde se fale tanto em educação. Todos os dias vemos comentários na mídia, declarações de políticos apontando a educação como prioridade, empresários pregando mais atenção à formação, especialistas com planos mirabolantes. No entanto, os resultados são, fora algumas exceções que merecem nota, absolutamente desalentadores. Esse paradoxo aparente pode ser explicado de maneira relativamente simples: fala-se muito para dar a impressão de que os problemas educacionais brasileiros são profundamente complexos e compreensíveis apenas para uma minoria de especialistas que cobram consultorias a preço de ouro. Nossos problemas educacionais são, porém, básicos e pedem apenas uma combinação de políticas de longo prazo com investimentos maciços, ou seja, perseverança e dinheiro.

Um exemplo maior dessa estratégia toca a situação dos professores. Não é necessária muita investigação para entender que o sucesso do processo educacional tem, como condição necessária, a existência de um corpo de professores altamente qualificado e motivado. Para termos tal corpo, faz-se necessário que a profissão de professor seja atrativa aos olhos dos nossos jovens mais brilhantes. Eles devem se sentir motivados a abraçar a carreira, eles devem identificá-la como uma carreira capaz de garantir um sólido reconhecimento social. Caso isto não ocorra, eles simplesmente procurarão outra profissão.

Agora, procure responder à seguinte pergunta: por que um ótimo estudante de Física assumiria uma carreira em que os salários são algo próximo do ridículo, as condições de trabalho são precárias e a carga horária não dá espaço para pesquisa e reciclagem? Nesse sentido, vale a pena lembrar que, quando apareceu a proposta de um patamar nacional mínimo de salários para professores, seu valor não passava de 900 reais. Mesmo assim, vários governadores procuraram vetá-lo porque a lei insistia que os professores não deveriam ter toda sua carga horária dentro de sala de aula. Maneira de lembrar que professores são pagos também para preparar aulas e pesquisar. Isto, diziam alguns governadores, aumentaria em demasia o custo da educação.

Antes de discutirmos o ponto relacionado aos custos, vejam como se constrói um sofisma. Vez por outra, alguém aparece para falar que a equação altos salários/boa educação não se sustenta. Elas simplesmente confundem “condição necessária” com “condição suficiente”. Não há nenhuma equação biunívoca que garanta a qualidade da educação, mas há um conjunto de fatores que, quando presentes, fornece resultados robustos. Da mesma forma, outros gostam de falar que o que motiva professores não é necessariamente o salário, mas “a grandeza da profissão”, “o prazer de ensinar” e outras pérolas do gênero. Alguém deveria sugerir uma lei para limitar o cinismo desses arautos do altruísmo alheio.

Outro ponto importante diz respeito à ausência de um sistema unificado de controle da qualidade do ensino. Pelos processos de avaliação como o Enem, a Prova Brasil e outros, o governo procurou- minimizar esse ponto. Mas precisamos de um sistema nacional de avaliação contínua da qualidade das aulas e das condições escolares (como existência de bibliotecas dignas desse nome, laboratórios, espaços de estudos- etc.). Isso só poderia ser feito pela criação de uma inspetoria-geral.

Precisamos de um órgão, ligado ao Ministério da Educação, composto de inspetores responsáveis por avaliar aulas, programas, o uso de materiais didáticos, assim como unificar currículos mínimos e cobrá-los. Isso deveria ser aplicado tanto em escolas públicas quanto em escolas privadas (cuja qualidade está longe do valor surreal cobrado por suas mensalidades). Precisamos de um verdadeiro currículo mínimo nacional obrigatório capaz de organizar os conteúdos didáticos de todo o processo escolar. Qualquer professor sabe que, devido à ausência de tal currículo, nossos alunos são obrigados, muitas vezes, a enfrentar uma profunda desarticulação entre as matérias dadas em diversos anos, repetindo de maneira irracional conteúdos e subexplorando processos cumulativos.

Alguns costumam dizer que a imposição de um currículo mínimo nacional obrigatório seria um atentado contra a diversidade das perspectivas de ensino, a multiplicidade dos métodos de aprendizado e as diferenças regionais deste país continental. Talvez eles queiram, com isso, esconder o fato de que, por mais diversos que sejamos, os alunos devem aprender os mesmos conteúdos. As regras de geometria analítica são as mesmas em São Paulo e em Alagoas. Os horrores da ditadura devem ser ensinados independentemente do método de ensino ser montessoriano, construtivista ou tradicional. Muitas vezes, o discurso da multiplicidade e da diversidade é apenas uma cortina de fumaça contra a incapacidade de realmente ensinar. Podemos nunca chegar a um acordo completo a respeito do que devemos ensinar aos nossos alunos. Mas temos um acordo mínimo. Por mais que tenhamos visões múltiplas a respeito do conhecimento, não creio existir alguém sensato que diria que as leis da física newtoniana e as condições socioeconômicas que levaram à Segunda Guerra Mundial não são conteúdos relevantes para ser ministrados aos nossos alunos.

Por outro lado, a autonomia federativa em relação às escolas de ensino fundamental e médio não pode servir de argumento para o bloqueio do desenvolvimento de políticas nacionais unificadas. Tal autonomia serve, muitas vezes, para justificar as piores distorções. Lembremos, por exemplo, de certos discursos que apareceram tentando justificar o fato de o governo FHC ter vetado o ensino obrigatório de filosofia e sociologia. Não foram poucos aqueles que destilaram o pior preconceito regional, afirmando que tal lei não faria sentido nos rincões do País. Para quem acha que depois do Rio Tietê só há mato, não faz mesmo muito sentido ensinar filosofia nos rincões. Já para quem não é acometido dessa alucinação visual herbária, um currículo nacional mínimo continua sendo necessário.

Por sinal, esse exemplo também vale para criticarmos o que poderíamos chamar de “o mito coreano”. Trata-se desse mantra, impulsionado por uma certa mídia, de que o Brasil deveria fazer na educação o que fez a Coreia do Sul. Sugiro que conheçam melhor a realidade educacional da Coreia do Sul, com sua ignorância a respeito dos modelos de pesquisa em ciências humanas e desenvolvimento do pensamento crítico. Desde o início do século XX, há no Brasil aqueles que gostariam de resolver o problema da educação a partir do paradigma da “formação da mão de obra qualificada”. Sem negligenciar tal problema, valeria a pena lembrar que a formação educacional não se resume a isso. Queremos formar trabalhadores, mas também cidadãos conscientes, sujeitos com alta capacidade crítica, indivíduos criativos, e para tanto não creio que o mito coreano possa nos ajudar.

Há ainda um último ponto a ser lembrado. Andando na contramão dos países desenvolvidos, o Brasil conseguiu desperdiçar todas as chances de dar realidade aos projetos de escola em tempo integral. Não é difícil compreender que o aluno que fica mais tempo na escola pode aprender mais e de maneira mais articulada. A imersão no ambiente escolar permite o desenvolvimento de atividades complementares e reforço de atividades de base. Desde a corajosa política dos Cieps, levada a cabo por Darcy Ribeiro, nunca mais o Brasil procurou implementar um plano de larga escala para o desenvolvimento de escolas em tempo integral. Por mais que tentemos inventar soluções paliativas e manobras diversionistas, não haverá melhora efetiva de nosso ensino sem estes três pilares (valorização da carreira de professor, avaliação contínua da qualidade por meio de inspetorias e escola em tempo integral).

Neste ponto, alguém poderia dizer que a implementação em larga escala de tais escolas seria impossível do ponto de vista financeiro. Aqui, podemos, enfim, discutir essa questão importante. O maior imposto que a classe média paga é a escola privada. Se uma família tiver dois filhos, ela pagará algo em torno de 2 mil e 3 mil reais por mês para a educação. Como essa família não tem escolha, já que ela não pode colocar seus filhos em escolas públicas, o melhor nome para esse gasto é “imposto”. A maior desoneração de impostos que um governo pode fazer no Brasil é dar à população a possibilidade de colocar seus filhos em uma boa escola pública. Sendo assim, para desonerar esse imposto, justifica-se a criação de algo como um “imposto vinculado aos gastos de educação” e que seria progressivo em relação à renda da população. Um imposto certamente muito menor do que as mensalidades que somos obrigados a pagar. Tal política certamente permitiria a criação de um forte sistema qualificado de escolas em tempo integral, fornecendo mais dinheiro para nossas políticas educacionais.

Isto é apenas um exemplo de como não devemos nos acomodar ao discurso fatalista de que não há como resolver nossos problemas elementares de educação. Esperamos daqueles que nos governa não a resignação e o pedido de paciência infinita diante dos problemas, mas a criatividade política que sabe encontrar saídas novas.

Talvez um bom exemplo do que somos capazes deve ser procurado no ensino universitário público. Durante a década de 90, o governo nos dizia ser impossível financiar um novo ciclo de expansão das universidades públicas, o que levou à política equivocada de estimular a proliferação de faculdades e universidades privadas de qualidade, muitas vezes, catastrófica. O Brasil sofreu e ainda sofre muito devido a tal equívoco. Mas vimos nos últimos anos como tal tendência poderia ser invertida. Graças a uma política acertada, o Brasil deve ter se tornado um dos únicos lugares do mundo onde, em vez de fecharmos universidades e departamentos (e lembraria que isso ocorre atualmente em países como o Reino Unido), construíram-se novos campi. Esse robusto ciclo de crescimento da universidade pública produzirá, no médio prazo, um impacto importante na qualidade de nosso ensino e pesquisa.

Defender e desenvolver novas universidades é algo que aparece como um imperativo. Talvez essa experiência sirva de exemplo. Ela nos mostra que, a partir do momento em que um governo coloca questões educacionais como prioridade real, soluções podem sempre ser encontradas.

Vladimir Safatle é professor de filosofia da USP

 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Novidades: A Martin Claret lançou o “três em um” da Jane Austen: Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito e Persuasão! Vale a pena conferir!!! Vou rápida até a Livraria Cultura separar o meu…

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· clip_image002R$ 29,90

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· Razão E Sensibilidade, Orgulho e Preconceito e Persuasão

· Jane Austen

· O fascínio que os escritos de Jane Austen exercem torna-se maior no curso do tempo.

A obra desta aclamada escritora tem sido constantemente adaptada para o teatro, cinema e televisão.

Nos meios acadêmicos, tem gerado abundantes e fecundos estudos de sua dimensão estética, sociológica e histórica.

Em vários países, inclusive no Brasil, são-lhe dedicados ativos e entusiasmados fã-clubes.

Na web, há um número assombroso de páginas que remetem a Jane Austen.

Esta edição especial reúne Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito e Persuasão – três dos mais apreciados romances desta que é uma das mais lidas e amadas autoras inglesas em todo o mundo.

· Código do Produto:

9788572328050

· ISBN:

9788572328050

· Formato:

14 x 21

· Nº de Páginas:632

· http://www.martinclaret.com.br/home/jane_austen.pdf

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Notícia veiculada pelo site “WWW.TERRA.COM.BR”: Eclipse lunar total poderá ser visto na terça-feira – Uma boa opção para quem quiser assistir (e em sua cidade não der para ver) são os sites na internet que acompanharão tudo que acontecerá com nossa amiga Lua. Um exemplo é o blog fisicamoderna.blog.uol.com.br. Eu já vi um eclipse lunar ao vivo e a cores, é demais!!!

Um eclipse total da Lua será visível na terça-feira na América do Norte, Europa Ocidental e parte da Ásia a partir das 7h41 horário local (5h41 horário de Brasília).

Em 4 de janeiro será a vez de um eclipse parcial do Sol. Da América do Norte até a Islândia, o eclipse da Lua poderá ser observado durante mais de uma hora (das 7h41 às 8h53 horário local) na madrugada de 20 para 21 de dezembro.

"Está perfeitamente situado para América do Norte, Groenlândia e Islândia", afirma o astrônomo americano Fred Espanak.

Um eclipse lunar só é possível durante a Lua cheia. Quando o Sol, a Terra e a Lua estão bem alinhados, o satélite natural pode ficar momentaneamente privado de luz solar, caso esteja no cone de sombra da Terra.

A Lua começará a entrar na sombra da Terra às 6h33 horário local (4h33 horário de Brasília) de terça-feira. A sombra, de contornos claramente visíveis, avançará no disco lunar de 07h41 às 08h53 horário local, voltará a ser eclipse parcial às 10h01 horário local (8h01 horário de Brasília) e recuperará depois a plena luminosidade.

Na Europa Ocidental e ao leste do continente sul-americano, apenas as primeiras fases do eclipse serão visíveis antes do "crepúsculo" lunar. O Japão verá apenas as últimas etapas.

Os eclipses da Lua não representam risco para a vista, ao contrário dos eclipses solares. Para observar os eclipses solares é recomendado usar óculos especiais.

O primeiro eclipse solar parcial de 2011 acontecerá em 4 de janeiro. Em caso de bom tempo, será visível na Europa, especialmente na região norte da Suécia, no norte da África, Oriente Médio e Ásia Central.

Quatro eclipses solares parciais e dois eclipses lunares totais estão previstos para 2011, uma combinação rara que acontecerá apenas seis vezes no século XXI.

Notícia deliciosa encontrada no G1 – Mundo (em 20.12.10)

Cadela dá à luz 17 filhotes na Alemanha. Eles são

da raça Rhodesian Ridgeback.

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Tive uma “Linda – Baby” sempre lembrada

que teve uma ninhada de 12 pastorzinhos… Deu

muito trabalho, mas foram alguns dos melhores

dias da minha vida…

Regina Vinhaes Gracindo, professora da UnB – Nova Secretária de Educação do Governador Agnelo. Fato que desprestigia, e muito, os professores que trabalham nas escolas públicas do DF...

Pegou mal para os professores da casa (da Secretaria de Educação) a escolha da Senhora Regina Vinhaes Gracindo para a Secretaria de Educação.

Logo que a notícia foi confirmada procurei informações no “Google”, que me retornou os seguintes dados:

“Natural do Rio de Janeiro/RJ fez Pedagogia e Mestrado em Educação na UnB e Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (1993). Foi professora de educação infantil, ensino fundamental e médio, diretora de escola e assessora pedagógica da SEE - DF. É professora da FE/UnB, onde já foi chefe de departamento, coordenadora do Curso de Especialização em Administração da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação.”

Como se vê, a escolhida parece apresentar as condições necessárias para resolver os graves problemas que assolam a educação no DF.

Pelo menos parece que a cara senhora Regina concorda com um dado importantíssimo: os professores do GDF trabalham muito e recebem pouco, muito pouco mesmo para todo o trabalho e todo o estresse que os acomete na sua função de levar conhecimento às crianças e aos adolescentes de Brasília e entorno.

Quem por acaso estiver lendo esta minha postagem deve logo pensar que sou íntima da mencionada Regina para afirmar o que escrevo acima, o que não acontece. Nem ao menos sei como ela é, nunca a vi, nunca soube dela, nunca topei com ela em nenhuma manifestação do sindicato, em nenhum encontro na EAPE - Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação, ou em nenhuma escola pública do Distrito Federal (E olha que já dei aula no Gama, no Guará, em Sobradinho, em Sobradinho II, em Mestre D’armas, em Planaltina e em Brasília...)

A minha informação é embasada pelo próprio currículo da mencionada professora. Se não, vejamos: Esta senhora trabalhou para a Secretaria de Educação do Distrito Federal, e depois de fazer seus mestrados e doutorados, “picou mula” para a UnB... Amor pela nossa tão digna faculdade? ...ou quem sabe uma procura (mais do que válida) por um salário mais digno com condições de trabalho muito mais humanas? Afinal, trabalhar na periferia do Distrito Federal, em escolas dizimadas por algo muito próximo ao descaso de toda a nação por um produto sucateado chamado “educação” não é fácil... Convenhamos que muito mais fácil que lidar com a situação “in loco”, ao vivo e a cores, é teorizar nos anfiteatros da UnB, bem longe das infiltrações, das moscas, dos lanches de sopa de feijão, dos banheiros destruídos, dos adolescentes problemáticos, da violência gratuita, dos ainda obsoletos “quadros de giz”, e etc, etc, etc... (Não me alongarei em listar o que todo bom professor da rede pública encontra em seu dia a dia. Quem conhece, sabe!)

Então, esta senhora deverá ter especial consideração com os professores do Distrito Federal, pois ela conheceu o que esta valorosa classe enfrenta em seu labutar diário, e acrescente-se que depois de tudo isto, estes profissionais às vezes ainda perdem noites de sono imaginando como proporcionar uma vida digna (pois eles estudaram para isto!) para sua família com o salário (que ainda não foi igualado ao de outras funções similares, ou seja, de nível superior, no próprio DF) que recebem por tão penosa tarefa.

O governador Agnelo deve muito aos professores, uma dívida que agora só aumenta, pois ele poderia ter-se utilizado dos préstimos de várias “pratas da casa” para esta secretaria,

Não questiono a não aceitação do nome de um professor específico, embora declaradamente sempre torcesse pelo professor Lisboa. Questiono isto sim, porque colocar um professor da UnB para gerir um universo de professores com especificidades tão acentuadas se em nossa própria categoria temos nomes de peso para tal função.

A UnB merece meu respeito, mas se o Governador Agnelo escolhesse um professor da rede pública para reitor da UnB, imaginem a ***** que aconteceria...

domingo, 19 de dezembro de 2010

Li o livro e adorei a história. Se houver alguma fidelidade do roteiro cinematográfico ao que a escritora Sara Gruen escreveu, vale a pena assistir!

Fernando Pessoa e o Natal

Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
‘Stou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!!

Natal: 7

terça-feira, 14 de dezembro de 2010