domingo, 2 de fevereiro de 2014

Querida Drica,

Em 199… (já nem lembro o ano direito) tive problemas (ladrão) em minha casa. Resolvi, então, comprar um cão pastor alemão. Comprei o Nicky, o cão mais fofo do mundo, e também o mais fiel, o mais bravo, o mais elegante, o mais inteligente, o mais protetor e etc., etc. e tal…

Nicky viveu em minha casa, guardando-a, protegendo-a, alegrando-a por dezesseis anos. Em 07 de  julho de 2012 ele faleceu.

Neste ínterim, adotei duas pequenas Beagles que meu filho comprou, as irmãs Luna e Hanna, as quais conviveram conosco (e com o Nicky) por quase toda as suas vidas. Hanna, doentinha (tinha crises muito sérias de convulsão) faleceu em 13 de maio de 2010, e Luna faleceu (com 11 anos) no dia 11 de dezembro de 2013, (11.12.13).

Em 13.07.09 achei um gatinho escondido (com mais ou menos 2 meses) nas manilhas de águas pluviais perto de minha casa. Levei-o ao Veterinário e o adotei.

Quando todos os meus cães morreram, naturalmente Dom Diego se ressentiu. Observando-o, tive a impressão que ele meditava diante da janela onde ele sempre visualizou os cães. Escrevi, então, o texto que você leu.

Agradeço suas palavras. Até hoje, eu também quedo-me triste a fitar (não só Dom Diego) o quintal vazio de meus queridos amigos peludos…