sexta-feira, 28 de março de 2014

quinta-feira, 27 de março de 2014

MINHA VERDADE!

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segunda-feira, 24 de março de 2014

FILOSOFIA DA SEMANA:

Livre, Leve e Louca's photo.

domingo, 23 de março de 2014

Publicado em 20/02/2014 por Hildegard Angel: É MEU DEVER DIZER AOS JOVENS O QUE É UM GOLPE DE ESTADO

 

**Há cheiro de 1964 no ar. Não apenas no Brasil, mas também nas vizinhanças. Acho então que é chegada a hora de dar o meu depoimento.

Dizer a vocês, jovens de 20, 30, 40 anos de meu Brasil, o que é de fato uma ditadura.

Se a Ditadura Militar tivesse sido contada na escola, como são a Inconfidência Mineira e outros episódios pontuais de usurpação da liberdade em nosso país, eu não estaria me vendo hoje obrigada a passar sal em minhas tão raladas feridas, que jamais pararam de sangrar.

Fazer as feridas sangrarem é obrigação de cada um dos que sofreram naquele período e ainda têm voz para falar.

Alguns já se calaram para sempre. Outros, agora se calam por vontade própria. Terceiros, por cansaço. Muitos, por desânimo. O coração tem razões…

Eu falo e eu choro e eu me sinto um bagaço. Talvez porque a minha consciência do sofrimento tenha pegado meio no tranco, como se eu vivesse durante um certo tempo assim catatônica, sem prestar atenção, caminhando como cabra cega num cenário de terror e desolação, apalpando o ar, me guiando pela brisa. E quando, finalmente, caiu-me a venda, só vi o vazio de minha própria cegueira.

Meu irmão, meu irmão, onde estás? Sequer o corpo jamais tivemos.

Outro dia, jantei com um casal de leais companheiros dele. Bronzeados, risonhos, felizes. Quando falei do sofrimento que passávamos em casa, na expectativa de saber se Tuti estaria morto ou vivo, se havia corpo ou não, ouvi: “Ah, mas se soubessem como éramos felizes… Dormíamos de mãos dadas e com o revólver ao lado, e éramos completamente felizes”. E se olharam, um ao outro, completamente felizes.
Ah, meu deus, e como nós, as famílias dos que morreram, éramos e somos completamente infelizes!

A ditadura militar aboletou-se no Brasil, assentada sobre um colchão de mentiras ardilosamente costuradas para iludir a boa fé de uma classe média desinformada, aterrorizada por perversa lavagem cerebral da mídia, que antevia uma “invasão vermelha”, quando o que, de fato, hoje se sabe, navegava célere em nossa direção, era uma frota americana.

Deu-se o golpe! Os jovens universitários liberais e de esquerda não precisavam de motivação mais convincente para reagir. Como armas, tinham sua ideologia, os argumentos, os livros. Foram afugentados do mundo acadêmico, proibidos de estudar, de frequentar as escolas, o saber entrou para o índex nacional engendrado pela prepotência.
As pessoas tinham as casas invadidas, gavetas reviradas, papéis e livros confiscados. Pessoas eram levadas na calada da noite ou sob o sol brilhante, aos olhos da vizinhança, sem explicações nem motivo, bastava uma denúncia, sabe-se lá por que razão ou partindo de quem, muitas para nunca mais serem vistas ou sabidas. Ou mesmo eram mortas à luz do dia. Ra-ta-ta-ta-tá e pronto.

E todos se calavam. A grande escuridão do Brasil. Assim são as ditaduras. Hoje ouvimos falar dos horrores praticados na Coreia do Norte. Aqui não foi muito diferente. O medo era igual. O obscurantismo igual. As torturas iguais. A hipocrisia idêntica. A aceitação da sobrevivência. Ame-me ou deixe-me. O dedurismo. Tudo igual. Em número menor de indivíduos massacrados, mas a mesma consistência de terror, a mesma impotência.
Falam na corrupção dos dias de hoje. Esquecem-se de falar nas de ontem. Quando cochichavam sobre “as malas do Golbery” ou “as comissões das turbinas”, “as compras de armamento”. Falavam, falavam, mas nada se apurava, nada se publicava, nada se confirmava, pois não havia CPI, não havia um Congresso de verdade, uma imprensa de verdade, uma Justiça de verdade, um país de verdade.

E qualquer empresa, grande, média ou mínima, para conseguir se manter, precisava obrigatoriamente ter na diretoria um militar. De qualquer patente. Para impor respeito, abrir portas, estar imune a perseguições. Se isso não é um tipo de aparelhamento, o que é, então? Um Brasil de mentirinha, ao som da trilha sonora ufanista de Miguel Gustavo.

Minha família se dilacerou. Meu irmão torturado, morto, corpo não sabido. Minha mãe assassinada, numa pantomima de acidente, só desmascarada 22 anos depois, pelo empenho do ministro José Gregory, com a instalação da Comissão dos Mortos e Desaparecidos Políticos no governo Fernando Henrique Cardoso.

Meu pai, quatro infartos e a decepção de saber que ele, estrangeiro, que dedicou vida, esforço e economias a manter um orfanato em Minas, criando 50 meninos brasileiros e lhes dando ofício, via o Brasil roubar-lhe o primogênito, Stuart Edgar, somando no nome homenagens aos seus pai e irmão, ambos pastores protestantes americanos – o irmão, assassinado por membro louco da Ku Klux Klan. Tragédia que se repetia.

Minha irmã, enviada repentinamente para estudar nos Estados Unidos, quando minha mãe teve a informação de que sua sala de aula, no curso de Ciências Sociais, na PUC, seria invadida pelos militares, e foi, e os alunos seriam presos, e foram. Até hoje, ela vive no exterior.

Barata tonta, fiquei por aí, vagando feito mariposa, em volta da fosforescência da luz magnífica de minha profissão de colunista social, que só me somou aplausos e muitos queridos amigos, mas também uma insolente incompreensão de quem se arbitrou o insano direito de me julgar por ter sobrevivido.

Outra morte dolorida foi a da atriz, minha verdadeira e apaixonada vocação, que, logo após o assassinato de minha mãe, precisei abdicar de ser, apesar de me ter preparado desde a infância para tal e já ter então alcançado o espaço próprio. Intuitivamente, sabia que prosseguir significaria uma contagem regressiva para meu próprio fim.

Hoje, vivo catando os retalhos daquele passado, como acumuladora, sem espaço para tantos papéis, vestidos, rabiscos, memórias, tentando me entender, encontrar, reencontrar e viver apesar de tudo, e promover nessa plantação tosca de sofrimentos uma bela colheita: lembrar os meus mártires e tudo de bom e de belo que fizeram pelo meu país, quer na moda, na arte, na política, nos exemplos deixados, na História, através do maior número de ações produtivas, efetivas e criativas que eu consiga multiplicar.

E ainda há quem me pergunte em quê a Ditadura Militar modificou minha vida!
Hildegard Angel

**O primeiro parágrafo original deste texto, que fazia referência à possível iminente tomada do poder de um governo eleito democraticamente, na Venezuela, foi trocado pela frase sucinta aqui vista agora, às 15h06m deste dia 24/02/2014, porque o foco principal do assunto (a ditadura brasileira) foi desviado nos comentários. Meus ombros já são pequenos para arcarem com a nossa tragédia. Que dirá com a da Venezuela!

*** Pelo mesmo motivo acima exposto, os comentários que se referiam à questão na Venezuela referida no antigo primeiro parágrafo foram retirados pois perderam o sentido no contexto.Pedindo desculpa aos autores dos textos, muitos deles objeto de reflexão honesta e profunda, e merecedores de serem conhecidos, mas não há motivação para mantê-los aqui no ar. O nível de truculência a que levou a discussão não me permite estimulá-la.

Mujica decreta multas y cárcel para los que maltraten animales

 

Pepe Mujica, Presidente de Uruguay, ex Tupamaro

Pepe Mujica, Presidente de Uruguay, ex Tupamaro

A cinco años de su aprobación, el Poder Ejecutivo emitió un decreto reglamentario de la ley 18.741, que entre otros puntos establece multas de una a 500 Unidades Reajustables a responsables de maltrato animal.

La tenencia responsable en su componente de bienestar animal deberá asegurar al animal las cinco libertades básicas: libre de hambre y sed; libre de incomodidades; libre de dolor, sufrimiento y enfermedad; libre de miedo y angustia, y libre de expresar su conducta normal, señala el decreto firmado por el presidente de Uruguay José Mujica.

También establece que el transporte de animales de compañía “solo podrá realizarse dentro de la cabina del vehículo en contenedores apropiados o en su defecto atados a modo de evitar su libre desplazamiento en el interior del vehículo” y en jaulas o contenedores apropiados en los vehículos de cajas abiertas.

La reglamentación señala que todo tenedor de animales será “responsable absoluto por cualquier mordedura, lesión o daño que en animal a su cargo provoque a personas, animales o bienes de terceros”, excepto en casos que se produjesen dentro del predio en el cual el animal vive y la víctima ingresara sin autorización”.

Si los hechos ocurren cuando el animal está momentáneamente a cargo de otra persona, como paseadores o adiestradores, la responsabilidad será compartida a partes iguales.

Establece que “todo animal de compañía que se encuentre suelto y sin identificación en la vía publica será pasible de ser capturado y esterilizado y él o los propietarios no tendrán derecho a reclamo“.

Carritos. La reglamentación explica que “mientras la realidad social del país no haga posible la erradicación definitiva de la utilización de equinos para tareas de tiro y arrastre de vehículos de residuos (…) en zonas en urbanas, los tenedores de los mismos deberán cumplir con la normativa adicional”.

Esto incluye adiestrar al animal previamente a su utilización en las habilidades requeridas para el trabajo que se le imponga; no utilizar al caballo en verano con temperaturas superiores a 32 grados “a fin de evitar problemas de deshidratación”, y con temperaturas superiores a los 25 grados “protegerle la cabeza del sol a fin de evitar posibilidades de insolación”.

Además, se deberá mantener el equino “correctamente herrado” y “no utilizar implementos para azuzar al animal a excepción de las riendas” y “no trasladar cargas que excedan notoriamente las fuerzas del animal”.

Inspección. ¿Cómo y quiénes controlarán estos extremos que establece la ley? La Comisión Nacional Honoraria de Bienestar Animal (Conahoba).

Este organismo, que está integrado por diez delegados del MEC, del MSP, del MGAP, del Ministerio del Interior, del Mvotma, del Congreso de Intendentes, de la Universidad de la República y de la Sociedad de Medicina Veterinaria -además de un representante de organizaciones no gubernamentales- aún no cuenta con inspectores para esa tarea. Pero en breve realizará un llamado para contar con los primeros cuatro inspectores y un supervisor que fiscalicen la Ley 18.741, que consta de 196 artículos.

Estos inspectores tendrán a su cargo tareas como controlar que los perros sean sacados a la calle con correa y collar y que los canes de más de 25 kilos de peso utilicen bozal.

La Conahoba, que no tiene presupuesto propio y funciona por el momento en base instalaciones que brinda el Ministerio de Educación y Cultura, se financiará con lo que recaude del cobro de tasas y multas, donaciones y otros ingresos derivados de convenios de cooperación, informó a El País el presidente del organismo, Homero Cabanas.

Circos y zoológicos. En forma casi simultánea a la reglamentación de la Ley 18.741, un proyecto que prevé penas de dos a 24 meses de prisión para quien dé muerte con crueldad a un animal doméstico iba a ser tratado ayer por la Cámara de Diputados, pero la bancada del Frente Amplio decidió postergar la discusión hasta la próxima sesión.

El nuevo proyecto prohíbe, entre otras cosas, la radicación y funcionamiento, en todo el país, de circos “en los que se utilicen animales como parte de los espectáculos”.

También, la existencia de zoológicos “en los que habiten animales en condiciones que no sean adecuadas naturalmente a su especie”. En forma transitoria, “las instituciones públicas y privadas, que administren zoológicos dispondrán de 365 días, a partir de la promulgación de esta ley, para hacer la transición de los animales y adecuar sus condiciones”, reza el proyecto.

Otro de los artículos prohíbe “el ingreso, creación y la tenencia de “animales de compañía híbridos o producto de manipulaciones genéticas o cruzas con animales salvajes”, además de “la introducción de animales exóticos destinados a zoológicos, reservas de faunas y circos” y la cautividad, captura, tenencia o acopio de aves autóctonas del país.

En cuanto a los equinos utilizados para trabajos de tracción a sangre, el proyecto dispone que los gobiernos departamentales comuniquen a la Conahoba sus planes “para el manejo de caninos y de equinos, en especial los dedicados a trabajos de tracción a sangre propendiendo a su erradicación en zonas urbanas, suburbanas o potencialmente urbanizables”.

También prevé que la Conahoba defina el carácter de peligroso de razas caninas y felinas, pudiendo determinar la prohibición total de su importación, comercialización, transferencia y cría”.

Multas por abandono. Una multa que oscilará entre 10 UR y 100 UR (o prisión equivalente) está prevista para los casos de maltrato ocasional o daño a la integridad física de un animal doméstico, o en el caso de que se lo abandone no habiendo dado cuenta a la Conahoba.

Curiosidades de la ley Queda prohibido el cruzamiento entre ejemplares con consanguinidad en primer grado (padres e hijos y hermanos enteros) salvo expresa autorización previa de la Comisión Nacional Honoraria de Bienestar Animal.

El primer servicio de una hembra no deberá ser realizado antes de los doce meses de edad, y en las razas de más de 25 kgs de peso promedio, no antes de los dieciocho meses.

Los cachorros deben permanecer con la madre al menos 60 días.

El número de animales a ser conducidos en forma conjunta deberá asegurar un adecuado control de los mismos y no podrá exceder de 10 animales.

Inscribir al animal de compañía en el Registro Nacional en los primeros quince días a partir de su nacimiento, adquisición o adopción e informar dentro de un plazo similar en caso de muerte, desaparición o entrega a otro tenedor responsable.

Recoger las heces de los animales todos los días de mañana.

Los animales que hayan protagonizado ataques a ganado en zonas rurales y aquellos que hayan provocado mordeduras o lesiones a personas u otros animales en todo el territorio nacional, serán registrados en la Comisión de Bienestar como “peligrosos”.

Los interesados en tener caninos entrenados para ataque, cualquiera sea su raza o porte, deberán tramitar previamente ante la Comisión de Bienestar Animal la autorización correspondiente.

Los equinos de deporte no podrán permanecer más de 8 horas continuas dentro de los vehículos que los transporten, que deberán contar con una abertura que permita al animal mirar hacia afuera.

Queda prohibido utilizar implementos para azuzar al animal a excepción de las riendas.

No se puede dejar solo a un equino por más de 10´ durante la jornada laboral, ni atarlos a vehículos, contenedores de basura u otro elemento móvil.

quinta-feira, 20 de março de 2014

QUE VONTADE DE ESTUDAR LITERATURA PORTUGUESA NA UNB...

Muita correria pelos corredores, mas sempre arrumamos um tempo para contemplar os belos espaços da Universidade.

CUT - CUT...

[fonte: Borges, o gato]

AUSÊNCIA...

COM O PROBLEMA DO MEU PC, FICAREI SEM POSTAR DURANTE MAIS ALGUNS DIAS...

sábado, 15 de março de 2014

É ASSIM MESMO…

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EU PASSARINHO!

by hoje vou assim off

HOMENAGEM PARA LADY, HANNA, NICKY, LUNA E BABY...

 

MUITAS VEZES EU ME SENTIA FELIZ

AO CHEGAR EM CASA

E ENCONTRAR MEUS PELUDOS,

ME ESPERANDO.

ELES ME REVIGORAVAM.

HOJE,

APENAS DOM DIEGO ME RECEBE NO BATENTE DA JANELA…

MAS EU SEI QUE SOU MUITO IMPORTANTE PARA ELE.

SE NÃO O SOU

PARA UMA DÚZIA DE PESSOAS POR AÍ,

NÃO FAZ MAL.

POIS ELE ME ESPERA NO BATENTE DA JANELA...

FRASES FEMININAS…

Não pode ser seu amigo quem exige seu silêncio.
(Alice Walker)
Porque amei a vida, não terei nenhuma tristeza ao morrer.
(Amelia Burr)
Ajusto-me a mim, não ao mundo.
(Anaïs Nin)
Um homem beijar a sua mão pode ser uma delícia, mas uma pulseira de safiras e diamantes dura para sempre.
(Anita Loos)
Toda dominação pessoal, psicológica, social e institucionalizada nessa terra pode ser remetida a uma mesma fonte original: as identidades fálicas dos homens.
(Andrea Dworkin)
A liberdade é incompatível com o amor: um amante é sempre um escravo.
(Baronne De Staal)
Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e voltar sempre inteira.
(Cecília Meireles)
Uma mente agitada faz um travesseiro inquieto.
(Charlotte Brontë)
Nossos companheiros perfeitos nunca têm menos de quatro patas.
(Colette)
Brevidade é a alma da lingerie.
(Dorothy Parker)
A minha vela arde nas duas pontas; não vai durar a noite inteira.
(Edna St. Vincent Millay)
O homem é uma fêmea imperfeita.
(Elizabeth Gould Davis)
Todo meu patrimônio são meus amigos.
(Emily Dickinson)
A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos.
(Jane Austen)
Nada é tão bom como parece à primeira vista.
(George Eliot)
As pessoas que acreditam na inteligência, no progresso e no entendimento são as que tiveram uma infância infeliz.
(Gertrude Stein)
A verdade te libertará. Mas primeiro ela vai te enfurecer.
(Gloria Steinem)
Para que faças brilhar tua estrela não precisas apagar a minha.”
(Helen Keller)
No amor existem duas coisas: corpos e palavras.
(Joyce Carol Oates)
A mulher que se preocupa em evidenciar a sua beleza anuncia ela própria que não tem outro maior mérito.
(Julie de Lespinasse)
Eu quero ser tudo que sou capaz de me tornar.
(Katherine Mansfield)
Trocar de marido é só trocar de encrenca.
(Kathleen Norris)
A vida é uma sacanagem de merda e cada segundo de lucidez é um suplício.
(Lolita Pille)
Me leia enquanto estou quente.
(Lygia Fagundes Telles)
Na vida você tem de escolher entre tédio e sofrimento.
(Madame de Staël)
Os homens gostam das mulheres que escrevem. Mesmo que não o admitam. Uma escritora é um país estrangeiro.
(Marguerite Duras‬)
É um erro ter razão cedo demais.
(Marguerite Yourcenar)
Humildade é ser invulnerável.
(Marie Freifrau von Ebner-Eschenbach)
Dormiu pouco, sente-se mal? Chocolate fará você reviver.
(Marquesa de Sévigné)
Se Deus é macho, então o macho é Deus. O patriarca divino castra as mu­lheres enquanto ele for autorizado a viver na imaginação humana.
(Mary Daly)
No fundo sabemos que o outro lado de todo o medo é a liberdade.
(Marilyn Ferguson)
Tudo o que perdemos, automaticamente dobra de valor.
(Mignon McLaughlin)
Não se nasce mulher: torna-se.
(Simone de Beauvoir)
Tenha até pesadelos, se necessário for. Mas sonhe.
(Patrícia Galvão)
“Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto. Porque a vida toda é um doer.”
(Rachel de Queiroz)
Respirei fundo e escutei o velho e orgulhoso som do meu coração. Eu sou, eu sou, eu sou.
(Sylvia Plath)
O sucesso é o insucesso de alguém.
(Ursula Kroeber Le Guin)
Chamar a um homem de animal é lisonjeá-lo; ele é uma máquina, um vibrador com pernas.
(Valerie Solanas)
O pior sentimento que se pode oferecer a uma mulher é a piedade.
(Vicki Baum)
O que é uma mulher? Eu lhes asseguro, eu não sei. Não acredito que vocês saibam.
(Virginia Woolf)

terça-feira, 11 de março de 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

Oração do Anjo da Guarda.

Santo Anjo do Senhor, Meu zeloso guardador, Se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege me guarde me governe e me ilumine. Amém. Santo Anjo da guarda, guardai-me!

VOCÊS SABEM PORQUE AQUI EM BRASÍLIA NÃO TEM OCEANO? É PORQUE DEUS, QUANDO ESTAVA FAZENDO O CÉU, USOU TANTO AZUL NELE QUE ESQUECEU DE GUARDAR PARA O MAR… AÍ, ELE PENSOU: COM TANTO AZUL AQUI, NEM VOU ME PREOCUPAR…

…eu durmo mas não abandono minha avó!!!

...eu durmo em pé, mas não abandono minha avó!!!

5 – 2 – 6 – 3 – 1 - 4

domingo, 9 de março de 2014

T R A P A Ç A : QUERIA PROPOR UMA NOTA DE DESAGRAVO:

Ontem fui ao cinema e escolhi o filme TRAPAÇA. Tudo bem, o filme(se bem que meio cansativo) é legal e as interpretações convencem. Mas lá pelas tantas, aparece uma personagem que me incomodou e incomoda até agora. Esta personagem é uma senhora que "gosta de gatos e ninguém fala com ela”. De repente eu comecei a achar que, mesmo num filme em que tudo se resume na arte de enganar, houve certo mau gosto na elaboração daquela personagem. Se ela fosse como as outras atrizes, jovensbonitasebempenteadas, eu não ficaria incomodada. Mas optaram por uma atriz gordafeiaemalpenteada. Afinal, agora eu pergunto: POR QUÊ? Quer dizer que o AMOR PELOS ANIMAIS, agora, deve ser encarado como mais uma AGRAVANTE na FÓRMULA DO PRECONCEITO? Quer dizer que, por meu amor por animais, eu devo ser feia, gorda, desleixada e desagradável a ponto de ninguém querer falar comigo? NOTA ZERO para quem tem esta VISÃO DISTORCIDA das pessoas que tentam pautar sua vida no RESPEITO E CARINHO por TODAS AS FORMAS DE VIDA!!!

PESSOAL: QUEM SOUBER PARA ONDE FORAM AS BORBOLETAS, POR FAVOR, ME AVISEM. FAZ TANTE TEMPO QUE NÃO VEJO UMA…

O GRANDE MUJICA: Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mujica-aplicamos-um-principio-simples-reconhecer-os-fatos-11827657#ixzz2vVfQC27P

  • Em entrevista exclusiva, presidente do Uruguai diz que legalizar no mesmo ano maconha, casamento gay e aborto é apenas resposta à realidade
  • Mandatário afirmou que seu modo de vida austero é ato de protesto contra distorção dos valores da república por políticos, e que só é visto como modelo por falta de verdadeiros líderes no mundo


‘Camponês com senso comum’. O presidente do Uruguai, José Mujica, durante a entrevista no escritório da humilde casa de 45 metros quadrados onde ainda vive em Montevidéu
Foto: Sergio Flaksman

‘Camponês com senso comum’. O presidente do Uruguai, José Mujica, durante a entrevista no escritório da humilde casa de 45 metros quadrados onde ainda vive em Montevidéu Sergio Flaksman

MONTEVIDÉU - Todo mundo já sabe, mas se espanta: o presidente do Uruguai, José (Pepe) Mujica, mora numa casa de 45 metros quadrados com teto de zinco, cachorro com três patas e cadeiras de fórmica cambetas. Chega-se a ele sem passar por seguranças ou mostrar documentos: a única formalidade é cumprida por um guarda, que sai do carro de polícia estacionado na estrada de terra e vai perguntar se o presidente está disponível para receber visitas.

A sala é escura, tem infiltrações nas paredes, um retrato pequeno de Che Guevara, uma estante com livros desarrumados, uma foto dele com a faixa de presidente, uma caixa de vinho encostada num canto — um Bouza, o melhor do Uruguai. Quando era guerrilheiro tupamaro, Mujica assaltava bancos e distribuía comida entre os pobres.

Agora doa 90% do salário e só vai à residência oficial da Presidência quando o visitante exige segurança redobrada. Seu estilo divide opiniões no país, mas sua popularidade é maior agora do que ao ser eleito, em 2009. Num único ano, 2013, legalizou o aborto, o casamento gay e a maconha. Virou inspiração para muitos jovens — e não tão jovens — por seu jeito despojado de fazer e ver a política. “Eu não sou nada, sou apenas um camponês com senso comum”, afirma.

Mujica é firme e seguro em suas opiniões: não vai existir um turismo da maconha, as repúblicas não vieram ao mundo para estabelecer novas cortes, a política não pode ser uma máfia e tem limitações. O Uruguai — diz até a oposição — vive um momento de autoestima alta e Mujica — indicam as pesquisas — deverá eleger seu sucessor em outubro. Mas seu estilo é único.

Em abril, a lei da maconha estará regulamentada e em vigor no Uruguai. A maioria da população é contra, o senhor está preocupado? É um risco político num ano de eleição?

Não estou preocupado. Não posso estar preocupado por uma coisa que eu mesmo decidi. Posso ficar preocupado depois que comecemos a praticá-la. É um risco político sim, mas definitivamente o mundo não teria mudado se só pensarmos nos riscos eleitorais. Aqui, quando se estabeleceu o divórcio por vontade da mulher, em 1914 ou 1915, dizia-se que a família iria se dissolver, a moral da família seria afetada e poderia não resistir.

Quando o Estado nacional legalizou o álcool e durante 50 anos o vendia às pessoas, dizia-se que era igual a sovietizar a economia. Sempre que propomos alguma coisa diferente, a reação é parecida. Na legalização do aborto, também disseram o mesmo mas agora constatamos que a maioria da população respalda essa política, entendeu que serviu para salvar vidas, tanto das mulheres quanto das crianças.

Agora, podemos agir sobre a psicologia da mulher, podemos atuar diante da solidão da mulher e fazê-la dar marcha à ré em sua decisão. Isso só é possível porque legalizamos o aborto. Acho que seguiremos um caminho parecido contra o narcotráfico.

Mas agora é mais radical. O Uruguai será o primeiro país do mundo onde a maconha será legal.

Queremos tirar o mercado do narcotráfico, queremos tirar-lhes o motivo econômico, queremos que o narcotráfico tenha um competidor forte e não seja o monopolista do mercado. Ao mesmo tempo, tentamos incitar as pessoas a atuarem do ponto de vista médico.

Se as pessoas continuam no mundo clandestino, não podemos trabalhar, pelo menos trabalhar a tempo, só entramos quando já é muito tarde e quando já cometeram delitos para ter dinheiro e conseguir a droga. Mas temos que ter muito cuidado, porque não é uma legalização como as pessoas supõem no exterior, não vai ter um comércio, os estrangeiros não poderão vir aqui ao Uruguai para comprar maconha. Não vai existir o turismo da maconha. A decisão tomada não tem nada que ver com esse mundo boêmio. Nada que ver..

Nada de revival do paz e amor....

Não, não tem nada a ver. É uma ferramenta de combate a um delito grave, o narcotráfico, é para proteger a sociedade. É muito sério.

O senhor em algum momento da vida fumou maconha?

Não, nunca, sou antigo. Fumei tabaco toda a minha vida, e ainda fumo às vezes. Fumo tabaco bom. Não sei se é pior que maconha, mas não acho que é bom.

O senhor rompeu com todos os símbolos do poder. O seu estilo de vida, austero, é uma mensagem política?

Pretende ser um mini-ato de protesto. As repúblicas não vieram ao mundo para estabelecer novas cortes, as repúblicas nasceram para dizer que todos somos iguais. E entre os iguais estão os governantes. Têm uma responsabilidade implícita e penso que devem viver de forma bastante similar à maneira de viver da maioria do seu povo.

Têm de tentar representar a maioria desse povo e não devem deixar os resquícios de feudalismo e da monarquia dentro da república. Na república é distinto, ninguém é mais que ninguém, começando pelo governante. Por não ser assim é que muitíssima gente — especialmente os jovens — não crê na política. A política não pode ser máfia e tem limitações. Mas se os cidadãos não creem na ética da política, também não vão perdoar os erros humanos que inevitavelmente estamos condenados a cometer.

No Uruguai, os partidos de esquerda conseguiram se unir numa Frente Ampla que dura 40 anos. É um país em que a polarização política não é forte, ainda mais se comparada com os EUA, a Venezuela e mesmo no Brasil. Não imobiliza o governo.

Faz muito tempo que na nossa cultura política se incorporou o diálogo e o intercâmbio como método. Sobrevivem no Uruguai os dois partidos mais velhos provavelmente do Ocidente, mas nunca foram partidos exatamente, sempre foram frentes, tinham dentro a esquerda, o centro e a direita, tudo junto. Quer dizer, tinham de negociar muito internamente, se não perdiam para o partido adversário.

Acabou criando-se uma espécie de cultura nacional, a esquerda uruguaia conseguiu criar a frente por causa desta cultura. Nesta frente, estamos todos, inclusive os cristãos, os católicos e os marxistas. E cada vez estamos mais seguros, porque agora já se criou uma tradição: quem sai da Frente, perde. Se saem desse conglomerado, desaparecem politicamente, aconteceu assim várias vezes. Internamente há um movimento, muda-se de partido, mas o bloco continua. Por isso, não podemos ser radicais, somos uma esquerda moderada, porque a linha real é uma espécie de ponto médio entre nós.

E isto encarna bem o Uruguai, pouca montanha, pouca selva, todos moderados no Uruguai.

O senhor diz que é moderado mas sua agenda modernizadora botou o país no cenário mundial.

Aplicamos um princípio muito simples: reconhecer os fatos. Aborto é velho como o mundo, a mulher na sua solidão, inevitavelmente tem de enfrentar com este problema. Para nós, a legalização do aborto e os métodos de contracepção, o trabalho psicológico, significam uma maneira de perder menos. Aqui a mulher não vai diretamente a uma clínica para fazer aborto, isto era na época em que era clandestino. Passa pelo psicólogo, depois é bem atendida.

O casamento homossexual, por favor, é mais velho que o mundo. Tivemos Julio Cesar, Alexandre O Grande, por favor. Dizer que é moderno, por favor, é mais antigo do que nós todos. É um dado de realidade objetiva, existe. Para nós, não legalizar seria torturar as pessoas inutilmente.

Nosso critério é fazer só uma organização dos fatos já existentes. Aqui enxergamos a hipocrisia: em muitos estados nos Estados Unidos existe um talonário vendido no comércio para receitas médicas; basta o médico assinar e dizer que necessitas de maconha para uma dorzinha aqui (aponta o ombro). É hipócrita.

Existe no mundo uma crise de representatividade das democracias e, ao mesmo tempo, uma efervescência de protestos por toda a parte. Como o senhor analisa este este fenômeno?

Acho que existe uma fantasia e uma incomunicabilidade em relação aos assuntos mais importantes. O mundo vive uma crise de caráter político, nossa civilização entrou numa etapa de crise de governança. O mundo está necessitando um conjunto de acordos de caráter mundial, porque tem problemas que nenhum país sozinho pode resolver.

A humanidade tem de pensar em governar, não para a nação ou para o indivíduo, mas para o futuro da espécie. Com este tipo de civilização que desatamos, não há forma de mitigar os danos ao meio-ambiente, não estamos resolvendo nada, só acumulando desastres. Existe um continente de plástico no Pacífico maior do que a Europa.

Que vai ser da humanidade? E vamos continuar a produzir plástico e atirando no mar, sem conseguir um acordo mundial por causa da política?

Na ONU, o senhor falou contra o modelo de desenvolvimento.

Falta uma agenda de grandes problemas que têm o mundo. De um lado, temos uma economia baseada no hiperconsumo de coisas inúteis: fabricar bagatelas que durem pouco. Poderíamos seguir movendo a economia mundial com outro motor e sacar parte da humanidade que está submersas na tristeza e na pobreza, em lugares que falta água. Isto é um mercado, a solidariedade levaria à criação de um mercado maior posteriormente.

Temos que lutar para que todos trabalhem, mas trabalhem menos, todos devemos ter tempo livre. Para que? Para viver, para fazer o que gostam. Isto é a liberdade. Agora, se temos de consumir tanta coisa, não temos tempo por que precisamos ganhar dinheiro para pagar todas essas coisas. Aí vamos até que pluff, apagamos.

Mas o senhor tem simpatia pelos movimentos de protesto, como a primavera árabe, o grupo italiano 5 estrelas ou os protestos no Brasil e na Europa?

Tem muito protesto de intelectual médio, que segue preso à sociedade de consumo e depois vai enriquecer trabalhando para alguma multinacional, quando passar a idade dos protestos. Eu simpatizo com os protestos, mas não levam a lugar nenhum.

Mas derrubaram alguns governos, deram alguns sustos em governantes acomodados.

Sim, mas não construíram nada. Para construir, há de se criar uma mente política, coletiva, de longo prazo, com ideias, disciplina, e com método. E isso é antigo, ou parece antigo. Mas sem interesses coletivos, é difícil mudar. Não são os grandes homens que mudam as sociedades, mudam quando os protestos se organizam, disciplinam, têm métodos de longo prazo.

E isso significa gente que dedique sua vida. Temos de revalorizar o papel da política. Mas no mundo real, muita gente se mete na política por que gosta de dinheiro, estes devem ser expulsos porque prostituem a política. A política tem de ser feita com carinho, a política tem a ver com a harmonia das contradições que há na sociedade, tem de lutar para harmonizar este mundo frágil e cheio de contradições que estamos vivendo.

Estes movimentos de protesto têm a vantagem do novo, e tentam alguma coisa nova porque desconfiam de todos os velhos, especialmente os partidos, por que perderam a confiança neles. Mas as primaveras têm se transformado em inverno por que não sabem onde ir.

O senhor, quando tupamaro, pretendia tomar o poder para mudar o mundo. Chegou lá pelas vias democráticas. Quais são as limitações do poder de um presidente?

O poder é uma coisa muita esquiva e muita fragmentada. Há 40 ou 50 anos, achávamos que chegar ao governo nos permitiria criar uma nova sociedade. Nossa maneira de pensar era ingênua, uma sociedade é muito mais complexa e o poder muitíssimo mais complexo.

E limitado?

Limitado por todos os lados, pelo peso que têm as corporações existentes na sociedade. Limitado pelo direito e pela Constituição, um limite que tem de existir. A contradição das corporações e dos distintos interesses, as dificuldades da realidade. E, sobretudo, toda a política de mudança, a longo prazo, significa mudança de cultura. E o mais difícil de mudar numa sociedade é a cultura.

Quando somos jovens, às vezes, não temos paciência para compreender. E, quando começamos a ficar velhos, falta força e sobra paciência.

O senhor já disse que Uruguai poderia ser um vagão no trem brasileiro. Ficou aborrecido pela falta de resposta?

Não, nós sempre vemos muita boa vontade no governo brasileiro, cada vez que tivemos problemas o governo brasileiro nos deu uma resposta. Mas o Brasil é uma confederação de estados e as dificuldades no comércio passam pelos interesses dos Estados.

Lutamos humildemente para que o Brasil entenda a responsabilidade que tem na América Latina. Por ser o maior e mais forte, tem mais responsabilidade e tem de se dar conta desta responsabilidade.

Conta a lenda que Dilma não gosta de política externa.

O problema é que todo o Brasil tem dificuldade de olhar para a política externa. Existe uma corrente dentro do Brasil que defende uma integração interna primeiro, mas já não há tempo para isso.

Isto pode ser válido mas já não dá tempo porque o mundo caminha assim. As multinacionais estão formando grupos gigantescos, a Europa tem mais de 600 milhões de pessoas, têm línguas distintas, tradições distintas, mas esse barco segue navegando apesar de todos os problemas. Os EUA têm seu espaço, têm o Canadá, uma terra prometida. De outro lado do Pacífico tem a China, com 40 línguas faladas dentro da China, os que são minorias são maiores do que qualquer república latino-americama. A Índia é um espaço multinacional.

Este é o caminho do mundo do futuro e a discussão vai ser entre eles. Nós, latino-americanos, temos de ter a sabedoria de tratar de construir acordos para poder pesar neste mundo. Nós precisamos do Brasil, mas o Brasil necessita de nós todos, porque o desafio é de continentes. Isto não significa que as nações percam identidades, pelo contrário, significa que a política do futuro tem diversos planos — vai seguir existindo o municipal mas há uma agenda do mundo e temos de participar dela como grande unidade continental e temos de construí-la.

Mas o Mercosul não tem a capacidade de fazer isso.

Tem dificuldades. A burguesia paulista, que é a mais competente do continente, deveria entender que é tempo de juntar aliados, não de colonizar. Tem de criar sistemas de multinacionais latino-americanas e uma forma é multiplicar a força juntando-nos. A luta é que os brasileiros sejam mais latino-americanos, que aprendam a falar castelhano e nós temos de aprender o português.

Lula declarou que vai lançá-lo para presidente da Unasul.

Lula tem muita preocupação com o meu futuro e eu com o dele. O Brasil tem a Amazônia, os grandes rios, reserva petroleiras importantes e deve recordar que também tem Lula. Tanto privilégio no mundo é difícil.

O senhor foi chamado de presidente "gente boa" pelo jornal espanhol ‘El Mundo’, a Foreign Policiy disse que o senhor redefiniu o papel da esquerda no mundo. O senhor se reconhece em algum desses papeis?

Reconheço a tragédia do mundo atual. Este reconhecimento tão generoso é o outro lado do que está acontecendo no mundo de hoje. Não é que me achem tão excepcional, me usam como uma maneira de criticar os outros. A última vez que estive na ONU escutei discursos de um presidente de um país europeu pelo qual temos um respeito enorme pela cultura, por suas tradições, pelo que significou no mundo. Fiquei assustado, porque parecia um discurso neo-colonialista

Era o presidente da França?

Foi um terror, um presidente de esquerda, da república francesa, a pátria-mãe das revoluções. Se olhamos a política italiana, é um terror. Eu não sou nada, sou um camponês com senso comum. Sem dúvida, estou vivendo uma peripécia. Talvez, se não tivesse passado tantos anos presos com tempo para pensar, fosse diferente.

O Uruguai foi responsável por um grande trauma brasileiro em 50, quando derrotou o Brasil no Maracanã. Esta história pode se repetir?

Muito difícil, isto foi uma coisa excepcional. Mas tinha antecedentes, o Uruguai tinha passado por uma grande greve de jogadores, assim que acabou teve de se montar uma seleção para jogar com o Brasil. E esta seleção ganhou. O futebol na época estava mais equilibrado na região: agora é quase impossível para o Uruguai – um país de 3 milhões de pessoas - ganhar um Campeonato do mundo.

Ano passado estive na Espanha, o presidente do Real Madrid me contou que o orçamento do clube é de US$ 400 milhões por ano, nenhum clube do Uruguai gastou isso em toda a sua vida. Mas ninguém pode nos proibir de sonhar. O futebol tem milagres e isto é interessante. Estão dizendo que o estádio está atrasado, mas sempre se termina no último momento, uma semana antes o Maracanã estava cheio de tapumes.

Brasil vai fazer um campeonato do mundo lindo. Brasil deve apreciar o melhor que tem, não é a Amazônia nem o petróleo, é o experimento social de ser o país mais mestiço do mundo. E tem uma grande alegria de viver, mesmo com as dificuldades e isso deve ã África. Por isso, a luta é que brasileiros sejam mais latino-americanos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mujica-aplicamos-um-principio-simples-reconhecer-os-fatos-11827657#ixzz2vVfQC27P
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OLHA O CHARME DAS PATINHAS…

RECADO PARA OS PRECONCEITUOSOS: MIREM-SE NESTE EXEMPLO: DIVERSIDADE É “BOM” E EU GOSTO!!!

TODOS OS GATOS DO MUNDO!!!

sábado, 8 de março de 2014

sexta-feira, 7 de março de 2014

terça-feira, 4 de março de 2014

CONTRIBUIÇÃO DE MINHA AMIGA VIRTUAL ANA DIAS BETITTO.

Universo Paralelo's photo.

CONFIRA A LISTA DOS GANHADORES DO OSCAR 2014

Filme:

"12 anos de escravidão"
Animação

"Frozen: Uma aventura congelante"

Diretor
Alfonso Cuarón, de "Gravidade"

Ator
Matthew McConaughey, de "Clube de compras Dallas"

Atriz

Cate Blanchett, de "Blue Jasmine"

Ator coadjuvante
Jared Leto, de "Clube de compras Dallas"

Atriz coadjuvante
Lupita Nyong'o, de "12 anos de escravidão"

Filme estrangeiro
"A grande beleza" (Itália)

Roteiro original
Spike Jonze, de "Ela"

Roteiro adaptado

John Ridley, de "12 anos de escravidão"

Documentário em longa-metragem
"A um passo do estrelato"

Documentário em curta-metragem
"The lady in number 6: Music saved my life"

Fotografia
"Gravidade"

Trilha sonora original
Steven Price, de "Gravidade"

Canção original
"Let it Go", de "Frozen: Uma aventura congelante" – Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez (música e letra)

Efeitos visuais
"Gravidade"

Edição de som
"Gravidade"

Mixagem de som
"Gravidade"

Curta-metragem
"Helium"

Curta-metragem de animação
"Mr. Hublot"

Figurino
"O grande Gatsby"

Design de produção
"O grande Gatsby"

Maquiagem e cabelo

"Clube de compras Dallas"

Melhor Montagem

"Gravidade"

Interessante a análise feita por LB (Leonardo Boff) sobre JB:

"Tradicionalmente a Justiça é representada por uma estátua que tem os olhos vendados para simbolizar a imparcialidade e a objetividade; a balança, a ponderação e a equidade; e a espada, a força e a coerção para impor o veredicto: da estátua que representa a Justiça, Joaquim Barbosa ficou sem as vendas porque não foi imparcial, aboliu a balança porque ele não foi equilibrado, e só usou a espada para punir mesmo contra os princípios do direito: “O animus condemnandi (a vontade de condenar) e de atingir letalmente o PT é inegável nas atitudes açodadas e irritadiças do Ministro Barbosa”."

PALAVRAS DO JORNALISTA PAULO NOGUEIRA SOBRE JOAQUIM BARBOSA.

Ele é, hoje, um elemento altamente desagregador na corte mais importante do país. Não une, não influencia, não encanta os pares: apenas briga com quem não o segue.

sábado, 1 de março de 2014