quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sobradinho sob forte chuva nesta quinta feira!!! Imagem do comércio da Quadra 4.

Depois de quatro meses de estiagem, flagrante de chuva forte em Sobradinho - (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press)

Origem do nome da cidade satélite (RA – V) “Sobradinho”, localizada a 22,1 quilômetros do Plano Piloto. Sobradinho foi uma cidade planejada pelo engenheiro Inácio de Lima Ferreira em um primeiro momento e pelo urbanista Paulo Hungria Machado (em um segundo momento) (planta da cidade abaixo) e consta como a data de seu nascimento o dia 13 de maio de 1960. O texto abaixo foi retirado ca Internet.

Segundo dizem, o nome “Sobradinho” derivou da existência de um velho cruzeiro de madeira rústica, erguido bem antes de 1850, às margens de um ribeirão existente na fazenda. Em um de seus braços foram construídas duas casinhas do pássaro joão-de-barro, sobrepostas como casas simples de dois pavimentos: um pequeno Sobradinho. Esse fenômeno, pouco comum, atraía a atenção dos viajantes, que passaram a tomá-lo por referência com o título de Cruzeiro do Sobradinho ou Sobradinho do Cruzeiro. Inspirada na "engenhosidade" instintiva do joão-de-barro, a denominação foi assim consagrada pela tradição local e pela aceitação popular.

Ficheiro:Mapa de Sobradinho.JPG

Foto tirada em Sobradinho, na pista que margeia a Quadra 2, no dia 29 de setembro de 2010 (ontem), quando uma nuvem de poeira fazia com que se tivesse a impressão de que estava chovendo. Ledo engano! O tempo continuou seco e quente até hoje, às 14:00 horas, quando desabou (afinal) um pé d’água de inundar meu quintal. Valeu, natureza!!!

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mais fotos de Brasília: céu coberto por poeira antes do chuvisco na parte da tarde.

Poeira em Brasília

Névoa seca que cobriu Brasília antes da chuva.

Névoa seca cobria a cidade Brasília no início da tarde de hoje, antes da chuva

Hoje, 29 de setembro, afinal choveu em Brasília.!!! A natureza e a população agradecem!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fiquei triste pela notícia veiculada pelo blog do Reinaldo Azevedo, na qual é informado o teor do editorial do jornal Estadão do dia 26 de setembro de 2010. Preocupa-me quando um jornal opta por aderir a uma campanha política, quando seu papel deveria ser pautado pela ética e isenção na apresentação das notícias para toda a população. Escrevi, então, minha opinião a respeito do assunto. Tristes tempos e tristes atitudes!!!

Minha resposta:

É triste observar as manobras dos poderosos para perpetuar seu poder. E agora assistimos ao ápice do inadequado: um jornal, um órgão que deveria primar pela isenção, declarar abertamente seu interesse em um candidato! Faz tempo que não tenho interesse por acompanhar a vida política do país pelo que os jornais divulgam. E a explicação está em atitudes como a do seu jornal: ao invés de informar a população do que ocorre no país e permitir que cada um forme sua opinião baseados por notícias verdadeiras, permeadas pela ética, a imprensa opta por se transformar em um veículo que manipula a consciência nacional ao afirmar que “fulano de tal é melhor” para o país. E isto sem respeitar algo chamado diversidade de opiniões! Afinal, não preciso de sua opinião, guarde-a para o recôndito de seu círculo familiar e de amigos! Dos senhores eu necessito apenas de isenção, de ética, de boa informação, para que EU POSSA DECIDIR MINHA VIDA! Mas este perigo (a gestão de minha vida por mim mesmo!!!) afinal, sempre foi o maior medo dos poderosos e das oligarquias, pois eles sabem que minha liberdade e minha capacidade de mudar minha vida extinguirá inexoravelmente o poder que eles pretendem sobre mim. E que quando EU ESCOLHER, toda a estrutura de poder na qual eles se assentam começará inexoravelmente a ruir...

Notícia do blog do Reinaldo Azevedo

Editorial do Estadão declara apoio à candidatura de Serra: um novo marco no compromisso da imprensa com a democracia

O Estadão publica hoje um editorial em que declara apoio à candidatura do tucano José Serra à Presidência da República. E diz por que o faz. Nego-me a sintetizar os motivos. A síntese reduziria o alcance de um texto que, por vários motivos, tem tudo para entrar para a história.

Num momento em que isenção se confunde com “isentismo”, em que pluralidade se confunde com falta de clareza sobre os fundamentos de uma sociedade democrática e de direito, em que apartidarismo se confunde com omissão, o Estadão evoca seus 135 anos de compromisso com a liberdade e afirma o que acredita ser o melhor para o país.

Lula acusou a imprensa de se comportar como um partido político. O editorial faz uma distinção primorosa: “Há uma enorme diferença entre ’se comportar como um partido político’ e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país”. Bingo! Digno dos 135 anos de história!

A decisão do jornal é tanto mais corajosa porque, a se dar crédito aos adivinhos e politicólogos ad hoc, já se conhece o resultado das urnas antes mesmo de o eleitor fazer a sua escolha. Dia desses, enviaram-me um editorial de um patético anão moral explicando, em linguagem jacobina e condoreira, por que apoiava a candidatura oficial, emprestando a seu oficialismo bem-remunerado ares de resistência e luta aguerrida. Um texto asqueroso!

O Estadão declara a sua opção, e há no texto que segue não mais do que princípios. Trata-se de um novo marco no compromisso da imprensa com a democracia.
*
O mal a evitar

A acusação do presidente da República de que a Imprensa “se comporta como um partido político” é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre “se comportar como um partido político” e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do “nunca antes”, agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o “cara”. Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: “Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?” Este é o mal a evitar.

Literatura do futuro? Não, game do futuro. Texto retirado do blog do Sérgio Rodrigues (Todoprosa)

Sinal dos tempos: um post (em inglês, acesso gratuito) que pretende lançar luz sobre o futuro da literatura saiu no blog de games do “Guardian”, sob o título: “Será a ficção interativa o futuro dos livros?” A questão não é nova, embora esteja cada vez mais presente nas conversas de gente letrada – e acredito que ocupe boa parte do tempo em que estarei, ao lado de Adriana Lisboa, conversando com o público do Café Literário da Bienal do Livro do Paraná neste sábado sobre “Literatura digital, e-books e o leitor do futuro: há uma revolução em curso?”.

Para encurtar, eu diria que o post saiu no blog certo. Talvez a ficção interativa seja o futuro dos games; dos livros, duvido muito. Isso não quer dizer que eu fique insensível à excitação do momento presente, em que as novas fronteiras abertas pelos leitores eletrônicos permitem imaginar maneiras até então impensáveis de contar histórias, com a incorporação de recursos de som e imagem e a exploração lúdica do hipertexto em benefício de narrativas que se expandam para o lado que o leitor quiser. Desenvolvimentos interessantes e, provavelmente, inevitáveis. Só que isso não é literatura.

O que é literatura, então? Claro que a pergunta é cascudíssima, mas arrisco uma definição que não me parece inteiramente tola ou restritiva: a arte de pintar quadros na cabeça do leitor (ou do ouvinte) por meio de um comboio de palavras. E a palavra que permite essa mágica, embora esteja oculta do enunciado, é a imaginação – a do autor estimulando a do receptor. Daí se pode concluir que a interatividade sempre esteve presente nesse jogo. Aparece de maneira mais explícita em “O jogo da amarelinha”, mas já existia na “Odisseia”.

Se a palavra-chave dessa discussão não pode, portanto, ser “interatividade”, resta outra, esta a meu ver mais certeira: multimídia. A explosão tecnológica de hoje não só permite como parece de fato exigir que a interatividade seja explorada em novos formatos narrativos. Mas se literatura é basicamente texto (embora nem todo texto seja literatura), no momento em que se enche um “livro” de recursos visuais e sonoros podemos ter grande arte, por que não, mas será necessário cunhar outra palavra para ela. Ou não: “game” talvez sirva.

Independent: Dilma será mulher mais poderosa do mundo (Deu no “yahoo notícias”!!!)

Reportagem do jornal britânico The Independent sobre a eleição presidencial no Brasil diz que a candidata do PT, Dilma Rousseff, se prepara para ser "a mulher mais poderosa do mundo". Para o jornal, "sua amplamente prevista vitória na eleição presidencial do próximo domingo será saudada com alegria por milhões".

De acordo com o Independent, Dilma "marca o desmantelamento final do 'Estado de segurança nacional', um arranjo que os governos conservadores nos Estados Unidos e na Europa já viram como seu melhor artifício para manter um status quo podre, que manteve uma vasta maioria na América Latina na pobreza, enquanto favorecia seus amigos ricos".

O jornal explica que a petista será "a mulher mais poderosa do mundo" porque, como chefe de Estado, ela terá um cargo superior ao da chanceler alemã, Angela Merkel, e ao da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Além disso, "seu enorme país de 200 milhões de pessoas está festejando sua nova riqueza em petróleo".

"A taxa de crescimento do Brasil, que rivaliza com a da China, é uma que a Europa e Washington só podem invejar", diz a reportagem, que inclui um perfil biográfico da candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

sábado, 25 de setembro de 2010

Quem faz um cesto, faz um cento… ou como Joaquim Roriz – Tio Joca – Novo/velho Darth Vader novamente demonstra toda a sua desconsideração com o povo do Distrito Federal!!!

Ontem, ou, melhor dizendo hoje, as 1 hora e alguma coisa da madrugada, dez ministros sérios encontravam-se reunidos, por amor ao seu trabalho, por consideração ao povo brasiliense, por consideração a um candidato que em seus cabelos prateados exibia o passar dos anos, enfim, seja lá por que motivo fosse! Mas estavam reunidos, sob as luzes dos refletores eram filmados e compareciam nas casas do povo de Brasília demonstrando compromisso e respeito por uma população que em mais ou menos 10 dias estaria comparecendo às urnas. Era premente que a situação de um dos candidatos ao governo do Distrito Federal fosse resolvida. E estes ministros deram sua parcela de sacrifício em prol da democracia.

Tudo bem, se o candidato não fosse o terrível “Joaquim Joca Vader Tio Darth Roriz”!

Mas era! E quando o dia amanheceu, num flagrante desrespeito aos ministros, ao seu partido político, ao pleito que ora está em curso, ao povo brasiliense, ao Brasil, enfim, este senhor que deveria respeitar a trabalheira que deu a toda uma grande parcela da sociedade, NOVAMENTE RENUNCIA!!!...

E para piorar a já terrível situação em que este senhor deixou as eleições ao governo do Distrito Federal, ainda informa que colocará sua mulher, uma senhora sem nenhuma expressão política, que provavelmente deve estar tremendamente constrangida pela situação de candidata – laranja, consciente de que toda Brasília deve compadecer-se dela por sua convivência com tão incrível/terrível marido...

Mas Brasília lucra! Teremos mais uma chance de penitência por termos agüentado por tanto tempo tão ..., nem sei tão o que, figura política!!!

E assim vamos dando adeus aos velhos dinossauros que por tanto tempo desviaram o povo de Brasília de um caminho pleno de progresso e democracia.

Viva Agnelo!!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Imagem da votação do caso Ficha Limpa X Roriz

Imagens da votação da lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal - (STF/Banco de Imagens)

Joaquim Roriz, Ficha Limpa e Superior Tribunal Federal

Neste momento assisti o encerramento (via internet) da votação no Supremo Tribunal Federal da Lei do Ficha Limpa no caso de “Joaquim Roriz – Tio Joca - Darth Vader”. Os ministros Cézar Peluso, Celso de Mello, Marco Aurélio de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram pelo lado negro da força, ou seja, votaram por manter a candidatura do “Tio Joca”, e os ministros Carlos Ayres Brito, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Ellen Gracie e Carmen Lúcia votaram pela aplicabilidade imediata do Ficha Limpa, a qual retira do pleito o candidato Joaquim Roriz.

Como se percebe, deu empate e a decisão deverá ocorrer em outra ocasião.

Sendo assim, é correto afirmar que Brasília respirará aliviada por mais alguns dias, e que por mais alguns dias Brasília estará livre da vergonha de ter um candidato sobre o qual pesa a dúvida sobre a lisura de suas atitudes. Rezemos para que este resultado traga a honestidade como requisito básico para o governo do distrito federal.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Histórias de gatos e ratos…

 Gato Rato Globalizacao Humor

O ratinho estava na toca, encurralado pelo gato, que, do lado de fora, miava:
- MIAU, MIAU, MIAU.
O tempo passava e ele ouvia:
- MIAU, MIAU, MIAU.
Depois de várias horas e já com muita fome o rato ouviu:
- AU! AU! AU!
Então deduziu: Se há cão lá fora, o gato foi embora.
Saiu disparado em busca de comida.
Nem saiu bem da toca o gato NHAC!
Inconformado, já na boca do gato perguntou:
- Porra gato! Que merda é esta?
E o gato respondeu:
- Meu filho, neste mundo globalizado de hoje, quem não fala pelo menos dois idiomas morre à fome!

 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Muito boa frase!!!

Já li muitas frases “de efeito“, mas esta supera todas!!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

O caso “Roriz” – artigo de Ana Maria Campos publicado no Correio Braziliense de 12 de setembro de 2010.

Roriz aguarda decisão do Supremo, que está dividido sobre a Ficha Limpa

A três semanas das eleições, permanece o impasse: o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), segundo colocado numa disputa polarizada, conforme indicam as pesquisas, poderá ou não concorrer e assumir o Governo do Distrito Federal em caso de vitória? O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para dar a palavra final sobre a dúvida que vai marcar o pleito de 2010. A Lei da Ficha Limpa, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como regra de moralização da política, tem aplicação imediata ou só valerá a partir de 2012, nas eleições municipais, para os casos ocorridos depois da promulgação da nova norma?
O assunto é nacional, mas tem uma repercussão especial no Distrito Federal e pode se tornar parâmetro para dezenas de outros casos em tramitação caso o recurso de Roriz seja apreciado antes do primeiro turno. Em todos os programas eleitorais na televisão e no rádio, inserções e debates, o tema é prioridade na capital do país. Com o registro de sua candidatura negado pela Justiça Eleitoral, com base na Lei da Ficha Limpa, Roriz tem usado grande parte do tempo apenas para esclarecer que continua no páreo. Na última semana, criou dois números de telefone em que o eleitor liga e ouve a voz de Roriz.
Mas essa garantia depende ainda de um percurso a ser vencido nos tribunais. A dúvida é explorada pelo candidato adversário, que lidera as pesquisas, Agnelo Queiroz (PT), como uma arma que tem sangrado Roriz. Pesquisas apontam uma queda da performance eleitoral do ex-governador provocada pelas incertezas jurídicas. O mesmo problema tem enfrentado a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB), candidata ao Senado, que também teve o registro negado pela Lei da Ficha Limpa.
Devido a essa insegurança, Roriz tem pressa. Quer ver o recurso contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apreciado até o primeiro turno das eleições, em 3 de outubro. Os rorizistas acreditam que uma posição do STF favorável ao registro da candidatura terá um grande impacto na campanha na reta final antes do dia da votação. A aposta do grupo é de que Roriz crescerá pelo menos cinco pontos percentuais instantaneamente, com um aval dos ministros do STF. “Vamos espalhar cartazes e panfletos em cada canto do DF mostrando que Roriz é ficha limpa”, antecipa um importante assessor do candidato do PSC.

Chances
Na avaliação do advogado Alberto Pavie, que representa o ex-governador, as chances no STF são grandes, embora a Corte esteja dividida (veja quadro). O problema, segundo ele, é a falta de pressa do TSE em processar o Recurso Extraordinário que combate a decisão contrária a Roriz. Para que o assunto chegue ao Supremo, o processo depende de um despacho do presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, autorizando a medida. O problema é que antes de chegar à mesa do magistrado o recurso precisa ainda passar por alguns trâmites que têm demorado mais do que os advogados esperam.
Assim que o caso for julgado no plenário, a expectativa é de divisão. Embora a tendência seja pela inconstitucionalidade da Lei da Ficha por uma diferença apertada, não há qualquer garantia de que isso ocorra. “Se os ministros votassem como já votaram, seria um placar unânime pela inconstitucionalidade da lei. O problema é que alguns ministros têm dado novas interpretações, por exemplo, ao princípio da anualidade”, explica Pavie.
O motivo da pressa de Roriz também é uma aposta política que ele precisa fazer. Seus advogados acreditam que ele poderá ser substituído na chapa até um dia antes do pleito. No próximo dia 21, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) vai lacrar as urnas e a partir deste dia, mesmo que o candidato renuncie à disposição de concorrer, seu nome e número aparecerão para o eleitor na hora do voto. O ex-governador já tem tratado do assunto nos programas eleitorais. Ressalta que sua imagem estará no painel de votação. Mas ele terá de tomar uma decisão arriscada, caso o julgamento do recurso ao STF não ocorra antes do primeiro turno.
Se ele concorrer e vencer, seus votos ficam sub judice. O procurador regional eleitoral do DF, Renato Brill, sustenta que candidato sem registro tem os votos anulados. Mas o advogado Eládio Carneiro, que também representa Roriz, defende que a Lei nº 9.504-97, no artigo 16-A, dá ao candidato o direito de permanecer fazendo campanha e consequentemente participando do pleito até o trânsito em julgado da decisão relacionada a seu registro. A incerteza força Roriz a avaliar uma alternativa. O ex-governador tem dito que não existe plano B. Vai até o fim. Mas sabe que se mantiver a candidatura em 3 de outubro sem um desfecho judicial sobre o seu caso poderá vencer e perder todos os votos que levou. Votos que, em tese, poderia transferir a um sucessor.

Notificação
O acórdão da decisão de 31 de agosto ainda não está transcrito e disponível, o que impede a análise dos ministros do STF. Na semana passada, o TSE notificou as partes autoras da representação contra Roriz — Toninho do PSol e Júlio Pinheiro Cardia (PV) —, mas o processo ainda não chegou ao Ministério Público Eleitoral para apresentação de suas contrarrazões. Assim que chegar à Procuradoria-Geral da República, o prazo de três dias começará a contar e apenas no retorno do processo Lewandowski poderá decidir — e ainda negar, o que retardará ainda mais o andamento.

Os ministros e a nova norma
Cezar Peluso
»Juiz de carreira, Peluso terá a prerrogativa de dar um voto de minerva — denominado de qualidade — em caso de empate no plenário do STF. Conservador, ele é considerado um voto contra a lei, embora possa adotar uma posição política de defesa da soberania das decisões do TSE
Carlos Ayres Britto
»Rigoroso nas questões de moralidade na política. Presidente do TSE até abril, defendeu a divulgação da vida pregressa de candidatos e já declarou considerar que o princípio da probidade administrativa se sobrepõe ao da presunção da inocência em casos eleitorais. É apontado como voto a favor da lei
Celso de Mello
»Concedeu liminar em favor de candidato que teve o registro negado por ter as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas, demonstrando tendência em considerar a inconstitucionalidade, no mínimo parcial, da lei. Já votou a favor do princípio da presunção da inocência como pressuposto na esfera política
Marco Aurélio Mello
»É um voto certo contra a constitucionalidade da lei. Integrante do plenário do TSE, o ministro foi voto vencido quando sustentou o princípio da irretroatividade da lei, ou seja, defendeu o entendimento de que a regra de inelegilidade só pode atingir os casos ocorridos depois que a norma entrou em vigor
Ellen Gracie
»É um dos votos mais aguardados. A ministra tende a ser rigorosa nas questões que envolvem probidade administrativa, mas defendeu o princípio da anualidade, segundo o qual uma norma só pode vigorar nas eleições quando promulgada um ano antes do pleito, quando o STF discutiu a verticalização
Gilmar Mendes
»Considerado um defensor das garantias individuais e do princípio da presunção da inocência até o trânsito em julgado, o ex-presidente do STF é apontado como voto contra a Ficha Limpa nas próximas eleições também pelo entendimento de que uma nova lei não pode retroagir para prejudicar
Joaquim Barbosa
»Oriundo da carreira do Ministério Público, o ministro é um dos mais rigorosos nas questões que envolvem probidade administrativa. Já demonstrou ser favorável à preponderância do princípio da moralidade na política em detrimento da presunção da inocência. Considerado voto favorável à lei
Ricardo Lewandowski
»Presidente do TSE, é o guardião da aplicação da lei. Tem defendido a norma de moralização da política no plenário da Corte eleitoral, ao sustentar, entre outras coisas, que o princípio da anualidade não vale neste caso porque as novas regras de elegibilidade não alterariam o processo eleitoral
Cármen Lúcia
»Já expressou seu voto a favor da aplicação imediata da lei ao participar de julgamentos sobre o registro de candidatos no TSE. Sustenta que a inelegibilidade imposta pela nova regra não representa uma pena e sim uma condição para participação nas eleições a ser analisada no momento do registro
Dias Tóffoli
»Já concedeu liminar para sustar efeitos de inelegibilidade de candidatos enquadrados na lei, sob o fundamento de que a nova norma precisaria ser melhor analisada sob a ótica da Constituição, numa sinalização de que tem dúvidas sobre a aplicação imediata. É considerado voto contra a lei

O que o candidato do PSC aguarda:
Recurso Extraordinário
» Contesta decisão do TSE, de 31 de agosto, que negou por seis votos a um o registro da candidatura de Roriz ao GDF sob o fundamento de que o ex-governador não pode concorrer por se enquadrar nas regras de inelegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa. Para que seja apreciado pelo plenário do STF, onde será avaliada a constitucionalidade da nova norma, o recurso depende ainda de um despacho do presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, autorizando a remessa do processo à Corte suprema. Isso, no entanto, só deverá ocorrer depois da publicação do acórdão da decisão do TSE, o que ainda não ocorreu. Caso o ministro rejeite o recurso, os advogados de Roriz podem interpor um Agravo de Instrumento, com pedido de que o processo suba. Esse recurso será analisado pelo ministro Carlos Ayres Britto. Se ele negar também, o caso vai a plenário apenas para discutir a questão da admissibilidade do recurso extraordinário. Apenas depois de dirimida essa questão, a constitucionalidade da matéria será apreciada pelos ministros do STF.
Agravo de Instrumento na Reclamação
» Os advogados de Roriz apostaram que o Recurso Extraordinário contra a decisão do TSE poderia demorar a subir ao STF. Por isso, decidiram na última semana dar entrada num recurso diretamente no STF, pelo qual apontaram descumprimento de decisões com efeito vinculantes pelo TSE ao desconsiderar o princípio da anualidade — segundo o qual uma lei só pode entrar em vigor nas eleições caso tenha sido promulgada um ano antes do pleito — que prevaleceu em outros julgamentos. Ao analisar o caso, no entanto, o ministro Carlos Ayres Britto considerou a Reclamação improcedente porque a decisão do TSE de negar o registro da candidatura de Roriz não teria ferido entendimento do STF. Posições anteriores seriam relacionadas a assuntos distintos. A defesa de Roriz ingressou com
Agravo para tentar reverter a decisão de Ayres Britto.
O caso será analisado pelo plenário do STF.

sábado, 11 de setembro de 2010

Já escolhi meus senadores! Continuo a votar em Cristovam e prossigo com Rollemberg!

Os senadores Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) lideram a disputa por duas vagas ao Senado pelo Distrito Federal, segundo o Datafolha.

Candidato à reeleição, Cristovam soma hoje 50% das intenções de voto. Rollemberg marca 40%. Em relação à rodada anterior, feita nos dias 23 e 24 de agosto, Cristovam subiu cinco pontos percentuais, e Rollemberg, dez.

Em terceiro lugar aparece Maria de Lourdes Abadia (PSDB), com 24% --ela caiu três pontos--, seguida de Alberto Fraga (DEM), que tem 16% --cresceu cinco. A candidatura de Abadia foi enquadrada na Lei da Ficha Limpa e ela ainda espera julgamento de recurso.

A pesquisa foi feita nos dias 8 e 9 deste mês, com 878 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Os contratantes da pesquisa são a Folha e a Rede Globo. O número do registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o 28808/2010.

Ainda corremos o risco de ter o Tio Joca (Joaquim Roriz) como nosso governador, mas uma esperança cada vez mais se firma no horizonte brasiliense: parece que agora o povo começa a acordar que ele não é o candidato ideal. Torço para que esta maré de honestidade se consagre em Brasília e fiquemos livres para sempre do dinossáurico ficha suja “tio Joca”!!!

Com a candidatura ameaçada pela aplicação da Lei da Ficha Limpa, Joaquim Roriz (PSC) caiu oito pontos e perdeu a dianteira da corrida eleitoral no Distrito Federal para o candidato do PT, Agnelo Queiroz. Segundo Datafolha, o petista cresceu nove pontos e tem hoje 44%, contra 33% do ex-governador.

Roriz aguarda o julgamento de um recurso contestando o impedimento de sua candidatura pela Justiça Eleitoral.

Toninho do PSOL tem 3% das intenções de voto, e três candidatos somam 1% cada: Rodrigo Dantas (PSTU), Eduardo Brandão (PV) e Newton Lins (PSL).

Outros 11% dos eleitores disseram estar indecisos, e 7% pretendem votam em branco ou nulo.

O Datafolha também simulou um eventual segundo turno entre Agnelo e Roriz. O petista venceria com 50%, ante 39% de Roriz.

A pesquisa foi feita nos dias 8 e 9 deste mês, com 878 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Os contratantes da pesquisa são a Folha e a Rede Globo. O número do registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é o 28808/2010.

Texto retirado do site “folha.com”

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sem comentário!

Já consigo abrir os olhos debaixo d’água!!!

…Então agora olha para tráz!!!


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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Muita coisa acontece neste mundo que me deixa triste, mas a atitude fiel de certos animais é um lenitivo para qualquer decepção mais profunda. O caso de Fred é muito lindo, só não compreendo como os seres humanos conseguem ter atitudes tão irresponsáveis com animais que agem de forma tão bonita.

Cão que percorreu 60 km para voltar ao antigo lar é internado em Franca

Ele está com anemia e suspeita de doença provocada por carrapatos.
Fred recebe cuidados em hospital veterinário no interior de São Paulo.

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Cachorro que percorreu 60 km para voltar ao antigo
lar, no interior de SP.

 O cão Fred, que virou notícia após percorrer 60 km durante um ano e meio e retornar ao seu antigo lar, em Jeriquaquara, a 439 km da capital paulista, está internado desde terça-feira (27) no hospital veterinário da Universidade de Franca. O animal está com anemia e suspeita de erliquiose, doença provocada por carrapatos.

O cachorro tem recebido medicamentos e soro. Segundo a diretora do curso de veterinária da universidade, Antonela Cristina Jacinto, alguns donos levaram seus cães para doar sangue para Fred, mas todos eram de porte pequeno. O hospital aguarda o resultado do exame de sangue para comprovar a doença, embora o quadro clínico aponte para o diagnóstico. O laudo sai na semana que vem.

Fred havia sido doado para uma família de Franca, mas percorreu 60 km e retornou ao seu antigo lar. Assim que foi doado, Fred percebeu que aquela não era sua casa. Nem a comida farta e a companhia de outro cão o agradaram e, em apenas três dias, pulou a grade e fugiu pelo portão que estava aberto. Ninguém teve notícias do vira-lata durante um ano e meio, até que ele reapareceu na sua antiga casa.

Segundo a professora Patrocínia Silva Soares, dona do cão, todos ficaram emocionados. “Ele colocou as patinhas no muro e ficou olhando para dentro de casa assim que chegou. Quando eu abri o portão sem falar o nome dele e ele entrou, o reconheci. As crianças ficaram sem acreditar, emocionadas”, disse.

Uma esperança nasce no cenário brasiliense! Roriz, o mais “ficha suja” dos candidatos ao governo do Distrito Federal tem sua candidatura barrada pela lei do ficha limpa!!! Vivas para o ministro do Supremo Tribunal Federal Ministro Carlos Ayres Britto!!!!! Agora é esperar o resultado do STF.

Ministro do STF nega registro de candidatura de Roriz

Candidato ao governo do DF foi barrado pela ficha limpa no TSE.
Joaquim Roriz renunciou ao Senado em 2007 para evitar cassação.

 Candidato do PSC ao governo do DF, Joaquim Roriz 

Candidato do PSC ao governo do DF, Joaquim Roriz.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto negou na madrugada desta quinta-feira (9) o pedido do candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) de liberação do registro de candidatura, confirmando a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que indeferiu seu pedido, no último dia 31 de agosto, com base na Lei da Ficha Limpa.

O candidato ainda pode recorrer ao plenário do STF para que seja revista a decisão do ministro Ayres Britto.

Roriz teve o pedido de registro barrado também pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) depois de três pedidos de impugnação – um deles feito pelo Ministério Público Eleitoral - e recorreu ao TSE.

Em 2007, o então senador renunciou ao mandato para escapar de um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado.

A Lei da Ficha Limpa barra a candidatura de políticos condenados em decisões colegiadas e que renunciaram a mandato eletivo para escapar de processo de cassação.

A defesa do candidato havia protocolado no STF na segunda-feira (6) uma reclamação pedindo o deferimento do registro ou a determinação de um novo julgamento do recurso pelo TSE sem a aplicação da ficha limpa. Uma outra apelação contra a decisão do TSE foi protocolada pelos advogados de Roriz e deve chegar ao STF nos próximos dias.

Nos recursos, o candidato alega que a ficha limpa não poderia ser aplicada neste ano com base no princípio constitucional da anualidade, pelo qual uma norma que modifica o processo eleitoral só poderia entrar em vigor um ano após sua aprovação.

Em sua decisão, o ministro entendeu que os precedentes citados pela defesa do candidato não se aplicam ao caso, pois não trataram especificamente de condições de elegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa.

Além disso, o ministro argumentou que o recurso usado pelo candidato para contestar a decisão do TSE serviria apenas para questionar um julgamento que afrontasse precedentes criados pelo Supremo, o que não é o caso da ficha limpa. A norma ainda não foi analisada pelo STF.

“Em nenhuma das decisões aventadas, concluiu o Plenário deste Tribunal pela aplicação do princípio da anualidade eleitoral quanto às hipóteses de criação legal de novas condições de elegibilidade de candidatos a cargos públicos. Por todo o exposto, resulta patentemente indemonstrada a usurpação de competência deste STF ou de afronta à autoridade de suas decisões”, afirmou Ayres Britto.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Europa

          A Europa jaz, posta nos cotovelos:
          De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
          E toldam-lhe românticos cabelos
          Olhos gregos, lembrando.

          O cotovelo esquerdo é recuado;
          O direito é em ângulo disposto.
          Aquele diz Itália onde é pousado;
          Este diz Inglaterra onde, afastado,

          A mão sustenta, em que se apoia o rosto.
          Fita, com olhar sphyngico e fatal,
          O Ocidente, futuro do passado.

          O rosto com que fita é Portugal.

Fernando Pessoa