sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Promessa do Governador Agnelo é difícil de sair…

“PLANO DE SAÚDE E RJU

O GDF está preparando a entrega da proposta de plano de saúde e do Regime Jurídico Único para o Dia do Servidor, em 28 de outubro.”

O professor e sindicalista Washington Dourado postou em seu blog, no dia 09 de outubro de 2011 a informação acima. Acontece que hoje é dia 28 de outubro, e nada… Nem governo comenta algo sobre PLANO DE SAÚDE nem Washington Dourado volta ao tema em seu blog…

Papai Noel, eu quero um smartphone Galaxy Nexus … (Notícia do G1)

Galaxy Nexus (Foto: Bobby Yip/Reuters)


A Samsung confirmou que o smartphone Galaxy Nexus, produzido em parceria com o Google, chegará ao mercado brasileiro ainda no primeiro trimestre de 2012. A fabricante, no entanto, não divulgou data oficial de lançamento. No entanto, já existe um site oficial nacional em que o usuário pode realizar um cadastro e receber informações sobre o aparelho.


O smartphone foi anunciado oficialmente no dia 19 de outubro em Hong Kong e roda o sistema operacional Android 4.0, conhecido como Ice Cream Sandwich. O aparelho possui uma tela sensível ao toque de 4,65 polegadas com alta definição, processador de núcleo duplo de 1,2 GHz, 1 GB de RAM, compatível com redes 4G, suporte para NFC, 16 GB ou 32 GB de armazenamento, tem menos de 9 mm de espessura e pesa 135 gramas. Possui câmera traseira de 5 MP e frontal de 1,3 MP, permitindo fazer vídeos com 1080p de definição.


O Galaxy Nexus reconhece faces, permitindo que o rosto do dono possa desbloquear o aparelho para o uso. O sistema Android 4.0 ainda permite compartilhar arquivos com outro aparelho apenas colocando um ao lado do outro, no chamado "Android Beam", e o Gmail possui uma visualização exclusiva para o aparelho. O aplicativo "The People" faz uma ligação entre os contatos do usuário no telefone com todos as contas deles em redes sociais.


O Galaxy Nexus, que não teve preço divulgado, será lançado em novembro nos Estados Unidos, Ásia e Europa.

Cada vez mais se lê sobre professores agredidos por alunos, escolas sem condição de educar seus estudantes, mortes em salas de aula, etc. Quando será que se fará alguma coisa para resolver esta situação?!Notícia de Raphael Prado - Do G1 SP - em Campinas.

Educadora foi atingida por bola de basquete em Campinas, SP, e desmaiou. Para a professora, a estrutura do sistema educacional chegou ao limite.

A professora Maristela Marçal está tomando analgésicos e ficou em observação depois de sofrer desmaio (Foto: Raphael Prado/G1)

A professora Maristela Marçal está tomando analgésicos; ela ficou em observação depois de sofrer desmaio (Foto: Raphael Prado/G1)

A professora de educação física Maristela Marçal, agredida por um aluno com uma bola de basquete em Campinas, no interior de São Paulo, disse ao G1 nesta sexta-feira (28) que a violência é reflexo das deficiências estruturais da educação. Ela dá aulas há 19 anos - 12 deles na Escola Municipal Padre Francisco Silva, onde o caso aconteceu na tarde de quinta-feira (27).

Atingida na nuca pela bola, Maristela desmaiou e foi levada ao Pronto-Socorro Municipal do Hospital Ouro Verde. Ela ficou em observação até o fim da tarde de quinta e foi liberada em seguida. Está tomando analgésico, disse que ainda sente dores musculares, mas não teve nenhuma consequência mais grave.

Maristela descreveu o autor da agressão, um aluno de 15 anos, como um "menino com muita habilidade, extremamente inteligente, mas que não está canalizando a inteligência para algo bom". Ela disse que o garoto tem problemas de relacionamento com outros colegas e professores.

"Esse é apenas mais um de vários casos que temos na escola", contou. Segundo a professora, no último semestre outros dois colegas de sala de aula registraram boletins de ocorrência por agressão. "Verbalmente, somos agredidos todos os dias e eu tenho aguentado."

Em 2010, a escola municipal mudou de prédio e passou de 500 para 700 alunos. Começou 2011 sem orientadora e sem vice-diretora. "Enquanto o sistema achar que tem que colocar aluno na escola e virar as costas, nada vai funcionar. Esse caso [a agressão] poderia ter sido evitado", disse Maristela. A professora criticou o fato de a discussão sobre a educação no Brasil só ocorrer quando algo grave acontece: "A gente precisa de ajuda para ontem".

Maristela passou três meses de 2010 afastada da escola, em tratamento para estresse. Essa situação é cada vez mais comum no Brasil. "Em alguns casos, estamos admitindo que estamos derrotados em educar", afirmou a professora. "Tenho certeza que outros colegas, pelo Brasil, também estão passando por isso. E ninguém faz nada."

A educadora lembrou do caso em que um aluno baleou a professora dentro da sala de aula e depois se matou, em setembro, em São Caetano do Sul, no ABC, como exemplo de quando a mídia dá atenção para a educação. "Só quando acontece coisa mais grave as pessoas agem", lamentou.

Maristela disse que ainda não sabe se vai registrar um boletim de ocorrência por conta do caso. Ela disse que não conhece os pais do aluno agressor. Afirmou também que não está com medo de voltar a dar aulas - embora vá ficar afastada por alguns dias por acidente de trabalho. "Temos lá 10, 15 alunos problemáticos, mas eu penso nos outros quase 400 que merecem ter minha aula", disse.

A professora acabou de defender a tese de mestrado com o tema "Sentido e significado da escola na perspectiva do aluno". Ela acha que o que acontece na escola é reflexo de uma sociedade agressiva. "Tem pais que perguntam para a gente: 'o que eu faço com o meu filho?'", contou.

Medidas
Segundo a Secretaria da Educação de Campinas, o aluno e seus pais serão chamados pela diretora da escola para explicar o ocorrido. Eles receberão orientação. A secretaria irá analisar também a atitude dos professores, que dispensaram os alunos após o ocorrido.

Fachada da escola onde aconteceu a agressão, em Campinas, SP (Foto: Raphael Prado/G1)Fachada da escola onde aconteceu a agressão, em Campinas, SP (Foto: Raphael Prado/G1)

Ortotanásia, eutanásia e distanásia–você sabe a diferença?

Justiça Federal derruba liminar e libera prática da ortotanásia no País

Com decisão, médicos poderão suspender tratamentos invasivos que prolonguem a vida de pacientes em estado terminal, sem chances de cura, de acordo com a vontade do doente ou de seus familiares. Não há uma indução da morte, como ocorre na eutanásia

Karina Toledo - O Estado de S.Paulo

A Justiça Federal revogou a liminar que suspendia a regulamentação da ortotanásia no Brasil. Em sua decisão, que deve ser publicada no Diário Oficial na próxima semana, o juiz Roberto Luis Luchi Demo julgou improcedente a ação do Ministério Público que apontava a inconstitucionalidade da medida. Dessa forma, os médicos ficam definitivamente respaldados para recorrer à prática.

Aceitação. Médicos que trabalham em UTI defendem cuidados paliativos e diminuição dos procedimentos desnecessários - VALERIA GONCALVEZ/AE-9/11/2006

VALERIA GONCALVEZ/AE-9/11/2006

Aceitação.

Médicos que trabalham em UTI defendem cuidados paliativos e diminuição dos procedimentos desnecessários

A ortotanásia é a suspensão de tratamentos invasivos que prolonguem a vida de pacientes em estado terminal, sem chances de cura. Para isso, o médico deve ter a anuência do doente ou, se este for incapaz, de seus familiares. Ao contrário do que acontece na eutanásia, não há indução da morte.

São exemplos conhecidos de prática da ortotanásia o caso do papa João Paulo II, morto em 2005, e do ex-governador de São Paulo Mário Covas, que optou por passar os últimos momentos de vida recebendo apenas cuidados paliativos.

A situação vivida por ele levou à aprovação de uma lei estadual que dá aos doentes o direito de não se submeter a tratamentos dolorosos e inúteis quando não há chance de cura.

A prática está alinhada com o novo Código de Ética Médica (CEM), que entrou em vigor em abril deste ano e determina que o médico ofereça cuidados paliativos para deixar o paciente confortável e evite exames ou tratamento desnecessários que prolonguem o processo de morte.

"No código, colocamos a questão da ortotanásia de maneira mais branda, mas já apontamos o caminho dos cuidados paliativos", explica Roberto D"Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).

A polêmica.

Embora nunca tenha sido considerada infração ética ou crime, muitos médicos hesitavam em praticar a ortotanásia por medo da reação dos familiares e dos colegas ou por convicção. Em 2006, o CFM aprovou uma resolução regulamentando a prática. O texto deixava claro que tratamentos desnecessários poderiam ser interrompidos quando não houvesse chance de cura. Isso inclui, por exemplo, desligar o aparelho de um paciente na UTI e deixá-lo passar seus últimos dias em casa, se essa for sua vontade.

Mas o então procurador dos Direitos do Cidadão do Distrito Federal, Wellington Oliveira, entendeu que a ortotanásia não está prevista na legislação brasileira e a resolução estimularia os médicos a praticar homicídio. Ingressou com ação civil pública, alegando que somente uma lei poderia permitir tal prática. No ano seguinte, obteve liminar na Justiça Federal em Brasília suspendendo a resolução.

Em agosto deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) revisou a ação. A procuradora Luciana Loureiro, que sucedeu Oliveira no processo, afirmou que a ação confundiu ortotanásia com eutanásia.

Com base no novo parecer do MPF e outras manifestações favoráveis à ortotanásia, Luchi Demo julgou a ação improcedente. Em sua sentença, o magistrado relata que, após refletir muito sobre o tema, chegou à convicção de que a resolução do CFM não é inconstitucional.

"Alinho-me pois à tese defendida pelo Conselho Federal de Medicina em todo o processo e pelo Ministério Público Federal nas sua alegações finais, haja vista que traduz, na perspectiva da resolução questionada, a interpretação mais adequada do Direito em face do atual estado de arte da medicina. E o faço com base nas razões da bem-lançada manifestação da ilustre procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira", diz o texto.

Repercussão.

Em entrevista ao Estado, D"Avila comemorou a decisão e afirmou ter sido positiva a discussão que a ação do MPF suscitou na sociedade nos últimos três anos. "Isso ajudou a amadurecer o entendimento de que com o avanço da tecnologia é preciso impor limites para que não se prolongue o processo de morte inadequadamente", afirmou o médico.

Membros da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) também comemoraram a decisão, conta Rachel Moritz, Presidente do Comitê de Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos da entidade. "Essa discussão chegou à medicina intensiva há mais tempo, pois lidamos muito com alta tecnologia", explica. "Todos os médicos, quando entendem o conceito de deixar morrer no tempo certo, concordam com a ortotanásia."

A Igreja Católica, que em outras ocasiões havia se manifestado favorável à prática, considera uma boa notícia a revogação da liminar. "A Igreja considera imorais tanto a eutanásia como a distanásia. Nos dois casos, a vida humana é desrespeitada", afirma d. Antonio Augusto Dias Duarte, membro da Comissão de Bioética da Comissão Pastoral Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). "De qualquer forma, o texto da resolução do CFM poderia ser mais explícito", pondera d. Antonio. "Como trata da vida das pessoas com doenças incuráveis, deveria deixar claro que a eutanásia é um mal." / COLABOROU ALEXANDRE GONÇALVES