segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Frase de Florbela Espanca, poetisa portuguesa, morta aos 36 anos, no dia 08 de dezembro de 1930:

 

“O meu mundo não é como o dos outros, quero

demais, exijo demais, há em mim uma sede de

infinito; sou antes uma exaltada, com uma alma

intensa, violenta, atormentada, uma alma que  

não se sente bem onde está, que tem saudades...

sei lá de quê!”

Roda Viva - (Chico Buarque de Holanda)

"Ora (direis) ouvir estrelas! (Olavo Bilac)

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo


Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,


Que, para ouvi-las, muita vez desperto


E abro as janelas, pálido de espanto ...


E conversamos toda a noite, enquanto


A via láctea, como um pálio aberto,


Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,


Inda as procuro pelo céu deserto.


Direis agora: "Tresloucado amigo!


Que conversas com elas? Que sentido


Tem o que dizem, quando estão contigo?"


E eu vos direi: "Amai para entendê-las!


Pois só quem ama pode ter ouvido


Capaz de ouvir e de entender estrelas."

EU / Eu sou a que no mundo anda perdida, / Eu sou a que na vida não tem norte, / Sou a irmã do Sonho, e desta sorte / Sou a crucificada… a dolorida… / Sombra de névoa ténue e esvaecida, / E que o destino amargo, triste e forte, / Impele brutalmente para a morte! / Alma de luto sempre incompreendida!… / Sou aquela que passa e ninguém vê… / Sou a que chamam triste sem o ser… / Sou a que chora sem saber porquê… / Sou talvez a visão que Alguém sonhou, / Alguém que veio ao mundo pra me ver / E que nunca na vida me encontrou! (Florbela Espanca) FANATISMO / Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida / Meus olhos andam cegos de te ver! / Não és sequer razão de meu viver, / Pois que tu és já toda a minha vida! / Não vejo nada assim enlouquecida… / Passo no mundo, meu Amor, a ler / No misterioso livro do teu ser / A mesma história tantas vezes lida! / “Tudo no mundo é frágil, tudo passa…” / Quando me dizem isto, toda a graça / Duma boca divina fala em mim! / E, olhos postos em ti, vivo de rastros: / “Ah! Podem voar mundos, morrer astros, / Que tu és como Deus: princípio e fim!…” (Florbela Espanca)

Calliandra dysantha Benth ou simplesmente flor do cerrado…

Família: Leguminosae Mimosoideae
Nome científico: Calliandra dysantha Benth.
Nome popular: flor-do-cerrado, caliandra
Porte: arbusto
Tipo de folha: composta
Filotaxia: alterna
Látex: Não
Espinho ou acúleo: Não
Gavinhas: Não
Fitofisionomias em que ocorre: campo, cerrado

Brasília colorida - Esplanada dos Ministérios e o Ipê Amarelo

Brasília - Esplanada dos Ministérios e o pé de Ipê mostra suas flores após 110 dias sem chuva. - BRASILIA Downtown and this small tree (yellow Ipe) shows its flowers after 110 days without rain - this only happens just a single time per year and lasts for 4 days