“O meu mundo não é como o dos outros, quero
demais, exijo demais, há em mim uma sede de
infinito; sou antes uma exaltada, com uma alma
intensa, violenta, atormentada, uma alma que
não se sente bem onde está, que tem saudades...
sei lá de quê!”
“O meu mundo não é como o dos outros, quero
demais, exijo demais, há em mim uma sede de
infinito; sou antes uma exaltada, com uma alma
intensa, violenta, atormentada, uma alma que
não se sente bem onde está, que tem saudades...
sei lá de quê!”
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto ...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Família: Leguminosae Mimosoideae
Nome científico: Calliandra dysantha Benth.
Nome popular: flor-do-cerrado, caliandra
Porte: arbusto
Tipo de folha: composta
Filotaxia: alterna
Látex: Não
Espinho ou acúleo: Não
Gavinhas: Não
Fitofisionomias em que ocorre: campo, cerrado