quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Lembrando tempos sombrios...

Outro texto sobre nossso Brasil e seus políticos... Agora do Gilson Caroni Filho.

DEBATE ABERTO

Faltou um divã para FHC?

Deve ter sido muito doloroso para o “príncipe uspiano” descobrir que a sociedade nova não só estava com Lula como, após seis anos de governo, continua a apoiá-lo. Como nunca antes na história desse país.

Gilson Caroni Filho

No dia em que saem mais duas pesquisas dando conta da aprovação recorde do governo e do aumento da popularidade do presidente, o que deve calar mais fundo na oposição é a lembrança do passado recente. E o quanto os seis anos de governo petista representaram de ruptura com ele. Das prioridades internas, com ênfase no mercado interno e nas políticas redestributivas, à inserção externa soberana e bem orientada, as mudanças foram por demais substantivas para serem ignoradas. Assim, é hora de, no final de 2008, relembrarmos o ocaso de um governo que levou o país à bancarrota.
Vivíamos o ano de 1999. Num quadro de crise de ideologias, de fim de utopias, de aumento de desemprego, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deitava falação sobre as mudanças ocorridas no Brasil. Detectava o surgimento de uma nova sociedade e acreditava que a parte moderna dela iria aderir ao projeto neoliberal. Aquele em que a arquitetura política era vista como defeituosa e as virtudes deveriam ser creditadas aos agentes do mercado, os empreendedores, “heróis” do capitalismo de massa, que deixariam perplexos tanto a esquerda quanto a direita conservadora. Seriam eles "os heróis de nossa gente", filhos do "silêncio" e do "medo da noite".
Correto ao diagnosticar as transformações em curso no país, FHC se equivocava em acreditar que os novos e emergentes setores da sociedade, quando se organizassem efetivamente, apoiariam seu projeto de reformas. Como bem destacou, na época, a cientista política Maria Vitória Benevides, as afirmações de que a crise de representação era algo novo no país e a de que os movimentos sociais, em especial o MST, estavam
enfraquecidos eram falácias tão gritantes que deixavam no ar uma impressão de bonapartismo sugerido. O que o ex-presidente insinuava era que o velho não estava com ele, mas o novo só não o apoiava por falta de organicidade. A incapacidade de pensar o país foi a marca do governo tucano.
O cenário era desolador. O ambiente pós-desvalorização ficou confuso. Sem crescimento, não se recuperava o nível de emprego. O desemprego que explodiu em janeiro de 1998 por causa da crise asiática, não dava sinais de reversão. A combinação de queda na renda e desemprego atingia o setor produtivo. O comércio registrava perdas expressivas durante 18 meses. Com vendas fracas, indústria e comércio tendiam a segurar os preços, deixando claro que só com ambiente recessivo o governo tucano conseguia reduzir a taxa de inflação. Diante disso, é possível falar em continuidade de modelo?
Nesse quadro, os partidos de apoio ao Governo-PSDB, PFL (DEM) e parte expressiva do PMDB - atribuíam à falta de comando do então presidente as disputas e brigas na base aliada. O distanciamento de Fernando Henrique do dia-a-dia da política e a crise econômica minaram sua autoridade, e resultado foi um verdadeiro tiroteio entre os principais políticos desses partidos. Aécio Neves, lembram disso?, se dizia inconformado com o processo de privatização de Furnas. No PFL, a comoção se dava por conta da não nomeação do ex-ministro Luiz Carlos Santos para nenhum cargo, depois de lhe terem prometido a presidência da BR Distribuidora. No PMDB, o desconforto foi causado por uma promessa não cumprida de FHC a Michel Temer de nomear um amigo do ex-presidente da Câmara para a direção da Petrobrás. O acúmulo de ressentimentos sinalizava para uma conclusão melancólica de governo.
As digressões de Fernando Henrique soavam a alheamento da realidade. Pior, uma fuga dela pelo discurso diletante. A situação se apresentava como nunca antes navegada: a impopularidade do presidente era maior que a do seu Governo, o real se contaminava com tudo isso e a bloco de poder contemplava a rota de afastamento. E nenhum jornal pensou em chamar um psicanalista para analisar um presidente em seu ocaso. Ou ouvir a população que, ao reprová-lo, mostrava não fugir da realidade. Um Jacob Pinheiro Goldberg para falar em “mecanismos de negação freqüente quando se enfrenta uma situação de impotência".
Afinal, deve ter sido muito doloroso para o “príncipe uspiano” descobrir que a sociedade nova não só estava com Lula como, após seis anos de governo, continua a apoiá-lo. Como nunca antes na história desse país.
Aos leitores de Carta Maior, um Feliz Natal e um próspero 2009.

Não desisto do meu Brasil

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Depois de tudo, ainda acordo e me sinto feliz por viver em terras brasileiras.

Texto retirado do blog do Emir: "Crise faz despencar popularidade de Lula"

Pessoal,

Gostei de ler o texto abaixo, retirado do "Blog do Emir".

Acredito que muito do que dizem que acontece, realmente, não acontece!!!!!!

Todos os dias assistimos através de nossas televisões a uma infinidade de notícias, e nem mais discutimos a veracidade das mesmas.

Acredite, está acontecendo comigo, quase entrei em parafuso e parei meu natal, apavorada com a crise que se avizinha, e na realidade, ainda posso comprar alguns presentes, ainda consigo fazer uma ceia.

Então, resolvi pegar o "caminho do meio", não vou descrer que teremos alguns problemas, mas tembém não deixo de acreditar que vamos vencer mais esta.

Resolvi colar o artigo em meu blog, talvez assim possamos chegar a alguma verdade...

 

 

Crise faz despencar popularidade de Lula

A manchete do Diário Oficial Tucano (DOT), a FSP (Força Serra Presidente) estava pronta. O editor chefe encomendou nova pesquisa de opinião, menos de 2 meses antes da anterior, para constatar os evidentes desgastes na imagem do presidente, com a crise e, principalmente, com o clima de pânico e de pessimismo que a mídia privada – e em especial, o DOT – tinham disseminado. Como toda pesquisa fabricada, não se pesquisava a popularidade de Lula, mas a eficácia da campanha de desgaste que a mídia oligárquica tinha desatado. Propagandeia-se todo o tempo OMO LAVA MAIS BRANCO e se contrata pesquisa para conferir a efetividade da lavagem de cérebro.
Tudo pronto, convocados os zelosos funcionários tucanos da página 2, os chamados “especialistas” – disfarce da tucana fernandohenriquista - para comentar, tudo pronto para explorar a queda irreversível do apoio a Lula. CRISE FAZ DESPENCAR POPULARIDADE DE LULA. Ou: LUA DE MEL DE LULA TERMINA DEFINITIVAMENTE. Sub-título: Serra se diz pronto para enfrentar a crise. Economistas tucanos: Só volta das privatizações pode salvar o Brasil.
Faltava combinar com o povo brasileiro. Mais uma vez “o povo derrotou a opinião pública” fabricada pela mídia privada. 70% de apoio, 6% a mais que na ultima pesquisa, depois da intensa campanha propagandística contra o governo. Crescimento em todos os setores – nível de renda, nível de escolaridade, região do país, tudo, tudo, pior não poderia ser para a FSP e a direita brasileira.Conseguiram apoio de apenas 7% de rejeição a Lula, com tudo o que gastaram na campanha. Contra eles, 93%. O resultado os surpreendeu tanto, que no dia mesmo da publicação da pesquisa, ninguém tinha nada a dizer, nenhum comentário, luto fechado.
Foram necessárias 48 horas para encontrar palavras que dessem conta do incompreensível para mentes tucanas dos jardins paulistanos. Depois da ressaca, das doses de uísque para consolar, o jornal sai todo sem graça, buscando razões que a própria razão desconhece, esfarrapadas, para consolar o inconsolável, depressivo e sorumbático chefe que os havia convocado para mais uma batalha serrista.
Pensaram em títulos como:
POVO AINDA NÃO PERCEBE A CRISE.
Ou: DEMAGOGIA LULISTA ESCONDE A CRISE.
Ou ainda POVO BRASILEIRO, IGNORANTE, MERECE LULA E A CRISE.
Ou, como teria sugerido um funcionário casado com uma tucana ou outro, casado com um tucano: FHC: LULA ENGANA OS BRASILEIROS. Subtítulo: Ex-presidente sugere que FSP publique Max Weber em fascículos, embora creia que é biscoito muito fino para a plebe.
Pensaram em declarações da sua galera, como:
Gilmar Mendes: Supremo vai questionar resultado da pesquisa.
Fiesp: Pessimismo empresarial ainda vai vingar.
Gianotti: Leitura de Wittgenstein permite perceber que Lula está condenado pela Lógica.
Assim age um jornal com o rabo preso com os tucanos e, através deles, com a elite branca, milionária, um intelectual orgânico das elites dominantes brasileiras internacionalizadas. Editorial para xingar Lula, carta de leitor indignado com a realidade, um colunista diz que o desgaste de Lula ainda está por vir, não custa esperar, um “intelectual” tucano repete a mesma coisa, um psicanalista diz que o povo gosta de fugir da realidade.
Agora é fazer logo outra pesquisa, quem sabe alguma oscilação no apoio a Lula, quem sabe aumentar a dose do pânico, talvez mandar embora essa equipe de funcionários incompetentes, talvez outra dose de uísque.

Panetone, "I love you"...

Panetones diferentes enriquecem a ceia de Natal

Panetone é um item essencial no meu carrinho de compras natalino. Adoro, devoro mesmo.  

Empolgada com a variedade das opções disponíveis no mercado, fiz uma pesquisa de panetones  diferentes, com recheios criativos e sofisticados. São sugestões para incrementar a ceia ou para dar de presente.

As lojas da Ofner oferecem uma versão trufada – nada light mas com cara suuuper boa!

1 Kg / R$ 48,60

www.ofner.com.br

(artigo retirado do blog http://inblogs.com.br/boadegarfo)

Pessoal,

Sou diabética, mas amo panetone.

Durante algum tempo, transgredi no natal e comi panetone com açucar, é claro que depois pagava o preço, com a minha taxa de glicose entrando em uma de "loucura-desvairada"...

Mas agora temos, eu e todos os diabéticos do Brasil, opções, e uma delas, a deste ano, vai ser  o panetone da Ofner.

A Ofner é uma loja paulista, mas entrei no site e constatei que eles entregam para todo o Brasil.

Então, diabéticos do meu país, comam panetone sem culpa, relembrem natais passados, rememorem sua infância quando seu pai /sua família abriam aquela lata maravilhosa e todo o ambiente ficava perfumado com aquele perfume tão característico e tão maravilhoso. E Feliz Natal.

Wolverine, o filme

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X-Men Origins: Wolverine

Gosto do herói “Wolverine” desde o primeiro filme “X-Man”, e as duas continuações apenas me deixaram ansiosa para ver a explicação sobre a história do Wolverine contada separadamente.

Agora, em maio de 2009 poderemos nos deliciar com mais um filme sobre o herói...

Marley & Eu

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Comprei o livro "Marley & Eu" em 2006.

Ao adquiri-lo, não esperava lá grande coisa, acho que meu gesto foi apenas o gesto de uma "cãomaníaca" assumida, e fui para casa.

Quando comecei a ler, percebi que tinha em mãos uma boa diversão, pois a história era bem amarrada e havia humor e emoção em cada página do livro.

Em três dias terminei de ler, e confesso que em nenhum momento me desagradou a forma como o escritor contou a história de "Marley, o pior cão do mundo".

Realmente não podemos inseri-lo na "lista dos clássicos da literatura", mas acreditem, cumpre bem seu papel de divertir e emocionar, não é mal escrito e segura o leitor todo o tempo.

Resumindo, vou ficar de olho em próximos lançamentos de "John Grogan"...

O amor e a amizade

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