segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
“Com açúcar, com afeto, / fiz seu doce predileto / Pra você parar em casa, / qual o quê! / Com seu terno mais bonito, / você sai, não acredito / Quando diz que não se atrasa / Você diz que é um operário, / sai em busca do salário / Pra poder me sustentar, / qual o quê! / No caminho da oficina, / há um bar em cada esquina / Pra você comemorar, / sei lá o quê! / Sei que alguém vai sentar junto, / você vai puxar assunto / Discutindo futebol / E ficar olhando as saias / de quem vive pelas praias / Coloridas pelo sol / Vem a noite e mais um copo, / sei que alegre ma non troppo / Você vai querer cantar / Na caixinha um novo amigo / vai bater um samba antigo / Pra você rememorar / Quando a noite enfim lhe cansa, / você vem feito criança / Pra chorar o meu perdão, / qual o quê! / Diz pra eu não ficar sentida, / diz que vai mudar de vida / Pra agradar meu coração / E ao lhe ver assim cansado, / maltrapilho e maltratado / Como vou me aborrecer? / Qual o quê! / Logo vou esquentar seu prato, / dou um beijo em seu retrato / E abro os meus braços pra você.”
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