sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Triste Bahia / Triste Bahia! / Ó quão dessemelhante / Estás e estou do nosso antigo estado! / Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, / Rica te vi eu já, tu a mi abundante. / A ti trocou-te a máquina mercante, / Que em tua larga barra tem entrado, / A mim foi-me trocando, / e tem trocado, / Tanto negócio e tanto negociante. / Deste em dar tanto açúcar excelente / Pelas drogas inúteis, que abelhuda / Simples aceitas do sagaz Brichote. / Oh se quisera Deus que de repente / Um dia amanheceras tão sisuda Que fora de algodão o teu capote!/ Gregório de Mattos (Atualíssima, Meu Deus!!!)
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