Mini-biografia
Jane Austen (1775-1817) foi uma escritora inglesa, autora de seis romances (completos): A Abadia de Northanger, Razão e Sensibilidade, Emma, Mansfield Park, Persuasão e Orgulho e Preconceito, este último, o mais conhecido deles e, ao que tudo indica, um dos preferidos da autora que se referiu a ele em uma carta como “querido filho”.
Jane Austen nasceu em 16 de dezembro de 1775 em Steventon no condado de Hampshire, Inglaterra. Filha do reverendo George Austen e Cassandra Leigh (nome de solteira). O casal Austen teve oito filhos:
James · 1765-1819
George · 1766-1838
Edward · 1767-1852
Henry · 1771-1850
Cassandra · 1773-1845
Frank · 1774-1865
Jane · 1775-1817
Charles · 1779-1852
Jane e a irmã Cassandra estudaram pouco tempo fora de casa. Em 1783 foram para Oxford aos cuidados da senhora Cawley que poucos meses depois mudou-se para Southampton onde as meninas apanharam uma doença contagiosa e Jane, particularmente, ficou muito doente. Os pais as trouxeram de volta para Steventon e em 1784 novamente enviaram as duas irmãs, que sempre foram inseparáveis, para a Abbey School, perto de Reading. O internato era conduzindo pela senhora Latournelle que não era muito rígida em termos de ensino e no final do ano, as meninas voltaram para casa e não mais retornaram para escola alguma, ficando os estudos dali em diante por conta dos pais. Em casa aprenderam desenho, tocar piano, tarefas domésticas, e, sobretudo leram muito. O reverendo Austen tinha uma boa biblioteca, com aproximadamente quinhentos livros, com clássicos como Shakespeare e muitos autores contemporâneos com os quais Jane familiarizou-se. Entre eles: Henry Fielding, Richardson, Sir Walter Scott, o poeta George Crabber, Maria Edgeworth, Cecilia Frances Burney etc.
Os Austens eram, supõem-se pelo relatos e cartas, uma família alegre e unida. Costumavam encenar peças em casa, algumas da pena da jovem Jane, que foram certamente um ensaio para os futuros livros. Esses primeiros textos e fragmentos são chamados de Juvenilia e surgiram entre os anos de 1787 a 1793.
Não há muitos registros sobre a vida dos Austen. Por vários motivos. A vida da familia Austen era como tantas outras das pequenas cidades e vilarejos, pacata. Os transportes, pouco confortáveis e caros, ainda mais para uma família numerosa, reduziam os passeios para lugares mais afastados e as festas, bailes, jantares e jogos passavam-se na maioria das vezes nas vizinhanças. Há também a maneira reservada como as pessoas se comportavam naquela época, mesmo com os familiares. Mas certamente com todas as limitações, mocas e rapazes divertiam-se e flertavam como fazem os jovens em qualquer época.
Todos os irmãos de Jane, com exceção de George, casaram-se. Cassandra, após a morte do noivo, Tom Fowle, em 1797, permaneceu solteira e Jane, seguramente flertou e teve pretendentes, pelo que se lia em suas cartas, mesmo sendo discretas. Há¡ também um episódio em dezembro de 1802, em que Jane teria aceito a proposta de casamento de Harris Bigg-Wither, amigo da família de longa data, mas mudou de idéia no dia seguinte e recusou o pedido de casamento. Ninguém sabe porque aceitou. Ninguém sabe porque recusou. Talvez soubessemos mais se Cassandra não tivesse queimado grande parte da correspondência entre elas.
Em 1801, o reverendo Austen aposentou-se e mudou-se para Bath com a família, o que não foi do agrado de Jane, pois ela desmaiou ao receber a notícia da mudança. Quando o pai faleceu em 1805, Jane, Cassandra e a senhora Austen passaram a receber ajuda dos irmãos e em 1806 mudaram-se para a casa do irmão Frank em Southampton. Em 1809 mudaram-se para uma casa em Chawton, propriedade do irmão Edward.
Os primeiros sintomas da doença de Jane, dores nas costas, cansaço e fraqueza surgiram em 1815. Eram crises esporádicas que os médicos não sabiam explicar pois na época o mal de Addison* não era conhecido. No final de 1816 a doença agravou-se e, a partir de março de 1817, Jane ficou cada vez mais fraca largando definitivamente o livro que estava escrevendo, Sanditon. Mesmo assim manteve correspondencia, principalmente com os sobrinhos. Novos sintomas apareceram e o médico local não sabia mais o que fazer. Jane foi então aconselhada a consultar outro médico em Winchester, Doutor Lyford, que percebeu que não havia nada a fazer em tal caso e receitou apenas paliativos. Jane faleceu na manhã do dia 18 de julho de 1817, e foi enterrada na catedral de Winchester.
Jane e a irmã Cassandra estudaram pouco tempo fora de casa. Em 1783 foram para Oxford aos cuidados da senhora Cawley que poucos meses depois mudou-se para Southampton onde as meninas apanharam uma doença contagiosa e Jane, particularmente, ficou muito doente. Os pais as trouxeram de volta para Steventon e em 1784 novamente enviaram as duas irmãs, que sempre foram inseparáveis, para a Abbey School, perto de Reading. O internato era conduzindo pela senhora Latournelle que não era muito rígida em termos de ensino e no final do ano, as meninas voltaram para casa e não mais retornaram para escola alguma, ficando os estudos dali em diante por conta dos pais. Em casa aprenderam desenho, tocar piano, tarefas domésticas, e, sobretudo leram muito. O reverendo Austen tinha uma boa biblioteca, com aproximadamente quinhentos livros, com clássicos como Shakespeare e muitos autores contemporâneos com os quais Jane familiarizou-se. Entre eles: Henry Fielding, Richardson, Sir Walter Scott, o poeta George Crabber, Maria Edgeworth, Cecilia Frances Burney etc.
Os Austens eram, supõem-se pelo relatos e cartas, uma família alegre e unida. Costumavam encenar peças em casa, algumas da pena da jovem Jane, que foram certamente um ensaio para os futuros livros. Esses primeiros textos e fragmentos são chamados de Juvenilia e surgiram entre os anos de 1787 a 1793.
Não há muitos registros sobre a vida dos Austen. Por vários motivos. A vida da familia Austen era como tantas outras das pequenas cidades e vilarejos, pacata. Os transportes, pouco confortáveis e caros, ainda mais para uma família numerosa, reduziam os passeios para lugares mais afastados e as festas, bailes, jantares e jogos passavam-se na maioria das vezes nas vizinhanças. Há também a maneira reservada como as pessoas se comportavam naquela época, mesmo com os familiares. Mas certamente com todas as limitações, mocas e rapazes divertiam-se e flertavam como fazem os jovens em qualquer época.
Todos os irmãos de Jane, com exceção de George, casaram-se. Cassandra, após a morte do noivo, Tom Fowle, em 1797, permaneceu solteira e Jane, seguramente flertou e teve pretendentes, pelo que se lia em suas cartas, mesmo sendo discretas. Há¡ também um episódio em dezembro de 1802, em que Jane teria aceito a proposta de casamento de Harris Bigg-Wither, amigo da família de longa data, mas mudou de idéia no dia seguinte e recusou o pedido de casamento. Ninguém sabe porque aceitou. Ninguém sabe porque recusou. Talvez soubessemos mais se Cassandra não tivesse queimado grande parte da correspondência entre elas.
Em 1801, o reverendo Austen aposentou-se e mudou-se para Bath com a família, o que não foi do agrado de Jane, pois ela desmaiou ao receber a notícia da mudança. Quando o pai faleceu em 1805, Jane, Cassandra e a senhora Austen passaram a receber ajuda dos irmãos e em 1806 mudaram-se para a casa do irmão Frank em Southampton. Em 1809 mudaram-se para uma casa em Chawton, propriedade do irmão Edward.
Os primeiros sintomas da doença de Jane, dores nas costas, cansaço e fraqueza surgiram em 1815. Eram crises esporádicas que os médicos não sabiam explicar pois na época o mal de Addison* não era conhecido. No final de 1816 a doença agravou-se e, a partir de março de 1817, Jane ficou cada vez mais fraca largando definitivamente o livro que estava escrevendo, Sanditon. Mesmo assim manteve correspondencia, principalmente com os sobrinhos. Novos sintomas apareceram e o médico local não sabia mais o que fazer. Jane foi então aconselhada a consultar outro médico em Winchester, Doutor Lyford, que percebeu que não havia nada a fazer em tal caso e receitou apenas paliativos. Jane faleceu na manhã do dia 18 de julho de 1817, e foi enterrada na catedral de Winchester.
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