domingo, 21 de dezembro de 2008

Novo filme de Will Smith - Sete vidas

19/12/2008 - 16h03

Will Smith e o diretor italiano Gabriele Muccino tentarão repetir o sucesso que colheram em "À Procura da Felicidade" com "Sete Vidas", um drama que estréia amanhã nos EUA rodeado de absoluto segredo.
Os estúdios Sony/Columbia optaram por guardar a sete chaves o filme, da qual se passaram muito poucas informações prévias para críticos e imprensa, a fim de evitar vazamentos sobre a complexa trama que, segundo um comentarista da revista "Variety", procura impressionar o público, como ocorreu com "O Sexto Sentido".

"Acho que não é um filme fácil para as pessoas, mas é o estilo do diretor, que faz filmes que exigem do espectador que se esforce um pouco".
"Trata-se de descobrir que é o que está passando, a recompensa que se obtém do filme não se parece em nada a qualquer coisa que eu tenha feito antes", disse Will Smith.
O filme é um longo "flashback" que se remonta até a primeira cena, uma ligação telefônica no qual o personagem de Smith anuncia à polícia seu suicídio.
"O roteiro foi diferente de tudo o que tinha feito e foi a maior experiência emocional que tive lendo um roteiro. Há muitas idéias, conceitos e é o tipo de cinema que pensei que tinha que fazer agora", explicou o protagonista de "Hancock".
Ben Thomas (Smith) é um homem perseguido por um segredo, que procura conseguir sua redenção ao trocar a vida com sete estranhos que precisam de ajuda, um plano que termina por superá-lo quando se apaixona pela personagem interpretado pela atriz Rosario Dawson.
"As pessoas vão se sentir muito impressionadas pelas emoções que transmite o filme, a perda, a redenção, o sacrifício, há muitas coisas bonitas. O que sustenta tudo é a humanidade dos personagens. Espero que os espectadores pensem em ser pessoas melhores e mais compassivas ao terminar de ver o filme", afirmou Dawson.
"Espero que experimentem algo que tenha repercussão em suas vidas", acrescentou Smith.

A dupla Muccino-Smith, que rendeu ao ator sua segunda nomeação a um Oscar por "À Procura da Felicidade" (2006) - a primeira foi "Ali" (2002) - apostou em reeditar a fórmula da fábula existencial em vista do sucesso alcançado pela anterior.
No entanto, "Sete Vidas" teve uma fria recepção prévia e ficou até o momento fora de todas as cndidaturas de prêmios que concede anualmente Hollywood, incluindo o Globo de Ouro.

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